sábado, 29 de maio de 2010

Vídeo do SIV

Pessoal, desculpe-me pela "não-filmagem" de algumas figuras definitivamente não menos importantes da viagem, como a Deise, o próprio Kurt e a família do Claudinho!! Acho que eu estava mais para fazer o curso do que para filmar desta vez!

Abraços, e ponto.



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Vai de Kombi! - Uma odisséia na estrada

Como eu já falei no relato anterior, a viagem para o SIV, em São Paulo, nos preparou inúmeras situações engraçadas e descontraídas. Dentre as melhores piores, com certeza a que mais ficará para a história foi o final da viagem. Eis que o domingo já beirava a meia noite e nosso motorista oficial, Nickelson Mello, se sentia sonolento. De prontidão, já que dormia desde as 18h, me ofereci para assumir a sua posição - oferta aceita de imediato! E em pouco mais de 15 minutos, eu deixava de ser passageiro: virei o MOTORISTA DA KOMBI!

Você já dirigiu uma Kombi? Se não, garanto que está perdendo muito!! E não falo só da diversão que é o ato em si. Tem muito mais!

É melhor que Redbull!
Dirigir uma Kombi faz com que seu sono desapareça. Aliás, seu e de todos os seus passageiros! Magicamente, quando paramos a Kombi e eu sentei na posição de motorista, todos os outros 7 acordaram! Estavam todos trêbados de sono, dormindo como crianças que brincaram o dia todo - o que não deixa de ser verdade - e, de repente, todos estavam "de pé". Sentia muitos pescoços me olhando curiosos e apreensivos lá de trás, como quem tivesse certo receio. É claro que este receio foi respondido com "aquele riso"! :)

A folga do volante
O Nick tinha comentado mas eu não sabia que era tanto. A desgraçada da Kombi tinha uma folga de meia volta no volante. Isso significava que, pra andar reto, ora eu tinha que estar "fazendo curva" pra direita, e ora pra esquerda. Manja?! Volante reto nem pensar, saia da estrada na hora. E era brusco! Tava reto, de repente dê-lhe andar pro lado! E dê-lhe corrigir! Estou com uma dor no trapézio por conta da tensão de dirigir com esta volta no volante...

O freio A falta de freio
Freio? Como assim freio? Quem precisa de freio?! Já na ida constatamos que a pastilha do freio já não existia mais, e não preciso nem dizer que não aconteceu qualquer mágica durante o fim de semana: na volta, a pastilha continuava "ausente". Mas, afinal, pra quê freio?! São 500km, não estávamos dando a volta ao mundo!!

A direção hidráulica
Não preciso comentar que a direção não era hidráulica, certo?! Isso é meio bobo, mas você já pensou em dirigir um carro longo, pesado, carregado, sem freio e com uma volta no volante, e ele ainda não ter a direção hidráulica? Então pensa... coisa fácil!!

A bonitinha no pedágio
É incrível, na vida de um homem, como as mulheres tendem a aparecer em momentos inoportunos. Em geral, se eu quiser encontrar uma garota linda que eu conheço e que não vejo há anos, por exemplo, basta eu estar há 5 dias sem fazer a barba, estar de óculos e ter ido trabalhar de "agasalho". É batata! Mas o que eu não esperava era me deparar com uma garota bem, mas bem bela, em pleno pedágio. Meu, isso lá é lugar de ter mulher gata?! E eu de Kombi. Ela nem me deu boa noite...

O som sacana
A Kombi tinha um som (pelo menos isso!), e tocava até CD (!!!!!). Mas tinha um problema: as caixas de som eram só atrás. O que ocorre com isso? Simples. Você não ouve direito, mas todos os passageiros - que querem dormir - ficam quase surdos! Nesse ponto, pensando bem, até que foi uma vantagem passar à direção. Ficou mais fácil dormir! :- )


Mas o mais incrível mesmo é que tudo isso sequer chegou perto de estragar a viagem. Tenho certeza que foram poucas as vezes nas quais me diverti tanto viajando com um grupo "enorme" de pessoas. Então, fica aí a dica: se tá afim de se divertir de verdade, VAI DE KOMBI! Abraços, e ponto.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

E eu fui pro SIV!

Depois de 10 meses de espera, sadias mudanças de planos e a feliz coincidência da nossa agenda com a agenda do Pedro (isso, o São Pedro), finalmente aconteceu o dito cujo: fui pro tal do SIV, pra entender melhor aquele monte de pano em que confio a minha vida nos fins de semana. E não é que o monte de pano é batuta?!

Pra quem não sabe, o SIV - Simulação de Incidentes em Voo - é um curso feito para aprimorarmos nossas técnicas de pilotagem e conhecer melhor o parapente. Vamos para cima da água (de uma represa, por exemplo) e simulamos situações adversas do voo, e como poderíamos sair delas.

Sexta-feira foi um dia corrido. Com o lançamento previsto do site de um cliente, não tinha muito tempo a perder: precisava agilizar tudo pois às 15h30 nos encontraríamos na casa do Nick, da Nick Fly, para carregar o carro e tocar viagem. Vencido o primeiro desafio (o site foi pro ar!), fui-me em direção à primeira aventura do fim de semana: a viagem. Afinal, fomos de Kombi!


O destino era Mairiporã, uma cidade próxima à capital de São Paulo. E oito animados passageiros (Rodrigo, Deise, Carolzinha, Ivo, Rodrigo, Jackie, Jander e eu), quatro equipamentos e meio, quatro câmeras filmadoras e várias digitais pequenas, elma chips a torto e a direito, muita ansiedade, e aquela velha pitada de falta de noção, marcaram a nossa ida.

Acontece que o nosso motorista por força maior Nick estava acostumado com seu Cherokee, que possui o mostrador do combustível invertido em relação à Kombi. Ele estava completamente despreocupado quando paramos para abastecer logo na saída, "só pra encher esse tantinho falta!". O tantinho fechou totalizou 32 litros, e um frio na barriga para todos nós pela "quase ficada" na estrada (o carro estava na reserva!!).

Mas parece que gostamos da reserva. Seguimos viagem e paramos novamente num posto, na metade do caminho, para colocar álcool. Estávamos com o ponteiro lá no vermelhinho, e o posto veio a calhar. Paramos, e o frentista nos informou que tinha apenas gasolina. Não quisemos, afinal álcool seria mais em conta. Nos foi passada a informação de que a 40km havia um novo posto, e o Nick buscou de seus consultores oficiais (eu e o Rodrigo) a resposta para a velha pergunta: "será que vai dar??". "Claro que dá!", respondemos animados! E fomos pra frente...

O legal foi que o posto realmente estava lá, a quase 40km. O problema é que ele não estava aberto, e tivemos que passar reto. Aos poucos, o silêncio tomou conta do carro. Quem dormia acordou, quem estava acordado ficou ainda mais pilhado. A cada metro que a Kombi andava aumentava a tensão e o silêncio. Pra ser sincero, a única coisa que descia nesta hora era mesmo o ponteiro do combustível, que já chegava no limite. Não havia mais acostamento, e estávamos subindo a serra. Não era exatamente a melhor situação para ficar sem combustível, e todos nós sabíamos disso. E é claro que ninguém quis falar nada!

E, de repente, a visão do paraíso. Como que acompanhada de vozes de um coro de igreja (fazendo OHHHHHH), a placa do posto apareceu e entramos. Chegamos, respiramos, e ficamos satisfeitos com a nossa previsão - afinal, estávamos no posto! E a exatos 2 metros da bomba, "pof pof pof"... a Kombi morreu. Em princípio, pensamos que o Nick estava bricando conosco, mas não estava: o combustível tinha realmente terminado ali, exatamente em frente à bomba! Caímos na gargalhada, e este foi exatamente o clima com que continuamos a viagem: gargalhadas e mais gargalhadas...

Já na Russolândia, hotel/marina em que ficamos hospedados, encontramos com o Kurt. Passava das 2h da manhã, e resolvemos que às 6h nos encontraríamos para começar o briefing. É mole ou quer mais?!

Fomos para o quarto e as surpresas continuavam. Eu, Ivo e Jander - o cinegrafista - ficamos no mesmo quarto, e o chuveiro deste tinha um pequeno problema: o ralo estava entupido de areia. O chuveiro era fantástico, água quente e muita pressão, mas não bastavam dois minutos de água caindo para que o box inundasse. E o pior: depois do box, vinha o banheiro!! Eu, como era de se esperar, inundei o banheiro logo de cara, fazendo uso do oportuno rodo deixado atrás da porta...

E o despertador tocou, e fomos ao curso. Foi muito legal ver o Kurt, que considero uma referência de pilotagem de parapente em termos nacionais, ali na nossa frente falando um pouco sobre o voo e sobre tudo. É interessante ver que o "cara" que escreveu um livro que você já leu realmente existe! rs...

(Apesar da admiração, meu "bom humor" matinal esteve presente até o café. Só pra deixar registrado!)

E fomos ao curso... Sobre o curso, em si, teremos vários vídeos que postarei aqui à medida que aparecerem. Sei dizer que a experiência foi incrível, e valeu mesmo cada centavo pago. Ganhei muita segurança em manobras como o espiral, que até hoje nunca tinha encaixado realmente, e o full stall, uma manobra que desmonta seu parapente lá em cima - e te faz rezar para que ele reabra. :- )

O Nick foi mais para tentar retomar algumas manobras mais avançadas, já que tempos atrás ele era piloto acro, e se contentou com apenas dois voos. A Carolzinha fez quatro voos, mandando inclusive espirais e iniciando o treino para o Wingover. O Ivo foi cabra macho e também mandou dois full stalls de dar gosto! Claudinho foi que foi no espiral, aproveitando o último voo pra encaixar direitinho e treinar a saída sem pêndulo. O Rodrigo também aproveitou para praticar a espiral, e quando falo isso nem preciso falar que o resto das manobras saíram numa boa! E o Jander, nosso cinegrafista oficial, foi até nos barquinhos de resgate para pegar todos os ângulos. Os vídeos, de certo, ficarão fantásticos. Mas estes vocês terão de esperar...

Sobre o curso, acho que vale comentar o quão satisfeito ficamos com a estrutura do Kurt. Incrivelmente bem organizado, passamos o curso sem qualquer stress. Fizemos muitas decolagens em cada dia, mas tudo ágil - não apressado. Uma tenda garantiu nossa sombra enquanto descansávamos, e frutas e água fizeram com que ficássamos tranquilos. Isso tudo somado ao visual da represa, às companhias muito bem "selecionadas", e ao "barranco" perfeito formado na área de decolagem, fizeram do SIV uma das experiências mais divertidas que já tive me termos de voo.

Não tenho qualquer pretensão de abandonar a carenagem e o voo de cross. Mas vou confessar que toda aquela força G desperta uma criança muito da apimentada dentro de nós! he he he he he... Um forte abraço, e ponto!

domingo, 16 de maio de 2010

Ah, Gaspar...

Se eu pudesse fazer uma lista dos três lugares em que mais tenho tesão em voar, Gaspar, em Santa Catarina, estaria nela. E foi com este ânimo que embarcamos na quinta-feira, às 21h, para mais um campeonato: a etapa catarinense do Sul Brasileiro de Parapente!

Passados os momentos de tensão no drive thru 100% ineficiente do Habib's, logo na saída de Curitiba, fizemos uma viagem tranquila. Era pouco mais de 1h quando chegamos e armamos as barracas no pouso, debaixo de um céu estrelado e promissor. A previsão do tempo previa sol para os três dias e, portanto, dormir era essencial.

E foi. No dia seguinte, acordamos "entubados" e com frio. Uma nuvem nos cobria por toda a extensão do vale. Só não cobriu nosso ânimo, que se manteve e fez sair um tremendo sol! E os caminhões do resgate chegaram (vê no vídeo!). Pensa numa frota, hã?!. Tração 6x6. Isso mesmo, 6x6; tipo 4x4, mas 6x6! E uma notícia triste: só tinha um motorista. Ou seja, sobe tudo empilhado num dos caminhões!! Mas bora lá!

O tempo só melhorava e, pouco tempo depois, decolamos para um baita voo. Muitos pilotos coloriram o céu, numa provinha "curta" mas fantástica, contra-vento. Na verdade, em Gaspar ou em qualquer outro lugar, voar sobre as plantações de arroz, pastos, clube de aeromodelismo, construções, fábricas, e sobre qualquer outra coisa, é um prazer inesgotável. A cada vez que o variômetro apita, a energia parece se renovar lá em cima!

Infelizmente, um cirrus tampou o sol e todos caímos. Eu tive a alegria de pousar com dois conterrâneos, a Clarice e o Raffa, e ainda com o Samuel (piloto Sol) e o Angelo (meu concorrente do catarinense hehehe). Mas a prova, ainda que divertidíssima, foi invalidada e só valeu para a premiação da etapa.

No sábado a mesma condição (nuvem e frio) nos acordou, porém uma camada mais grossa cobria o céu e a prova não aconteceu. Tal qual hoje. Com duas provas canceladas, viemos embora mais cedo, logo após a premiação.

Ainda assim, com duas provas canceladas, a festa valeu como sempre. Tal como eu já falei aqui, o voo não é só o voo! As amizades que temos o prazer de ter e manter, de longe e de perto, pelo certo e pelo duvidoso, pela afinidade e pela diversidade, por qualquer coisa, as amizades são impagáveis. Como sempre, fomos extremamente bem recebidos pelos catarinas e pelo CPV, mesmo com nossos "excessos" em alguns momentos (haha). Mas, afinal, a vida é uma festa. Então, festemos! Aliás, festamos! E como festamos! Abraços, e ponto.

sábado, 8 de maio de 2010

Pelo vinho, e por você.

Para mim, quero pra sempre a beleza do vinho. Entendo que existam outras, mas as desdenho a cada gole, e cada vez mais. E enquanto minhas papilas degustam o gole anterior, o vinho dança delicadamente à minha frente, como quem admira o trabalho realizado e espera o próximo. E o próximo virá, e depois outro, e outro... Deveras, hei de consumi-lo sempre, ou ao menos enquanto eu dure. E não falo isso como desejo. Falo como mandamento.

Pois minha vida até perderia o sentido sem o amor, mas perderia a graça sem o vinho. Seria um desperdício, uma lástima, se eu, subitamente, deixasse de admirar a beleza encorpada de uma taça à demi, com seu perfume sedutor e seu charme inigualável. E - coloque-se em evidência - que eu jamais precise resistir a este charme, tal qual eu jamais hei de resistir ao charme de quem me encanta.

Hoje, minha boca deixou de estar seca, e meu corpo deixou de estar ansioso. Estou calmo, incrivelmente calmo. E com uma sensação gostosa, e perigosa, de satisfação, desejando não que esta dure para sempre, mas que eu possa aproveitá-la sempre que me deparar com ela. Hoje, estou descansado. Estou leve. Estou bem. Pelo vinho, e por você. ponto.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Comi palhacitos no café!

E tô feliz! Pra começar bem a segunda-feira...


O canibal vai ao mercado para comprar um cérebro para o almoço e vê o homem do mercado fazendo grande propaganda à qualidade dos cérebros de profissionais de informática que tem em oferta. O canibal então pergunta ao homem do mercado:
- Quanto é que custa o cérebro de programador?
- Trinta reais o quilo.
- Humm! E tem de analista?
- Sim. Oitenta reais o quilo, é da melhor qualidade.
- E de DBA?
- Tem também. Produto raro, cem reais o quilo, e demora mais para fritar.
- E de usuário?
- Também temos. Quatrocentos reais o quilo.
- O quê? Mas usuário é o que mais tem por ai. Como pode ser tão caro??? - pergunta o canibal, perplexo.
- Você por acaso faz idéia da quantidade de usuários que é preciso matar para se conseguir um quilo de cérebro?

(hein.. vá dizer que essa charge não tá totalmente relacionada aos usuários? hahaha)

Abraços, e ponto.

domingo, 2 de maio de 2010

Sonhei, e fui

- Sexta-feira foi dia de Ambiental Bar, com Zamba Groove e Bati Malu agitando a noite. Muito legal a noite, nos divertimos à beça - como sempre - e estamos com alguns planos junto ao bar. Vamos esperar e descobrir...

- De sexta pra sábado, sonhei com ela.

- Tendo acordado às 14h, o sábado de voo virou um sábado cult! Fui ao MON com a Gi, e à noite fomos à apresentação do Julião Boêmio e Nilze Carvalho no teatro da Caixa. Fantástica a apresentação! Nosso grande Luis Rolim, batera da Zamba, dividia o palco com outros excelentes músicos. E a Pati, que "volta e meia" chega "um pouco" atrasada nas coisas, quase ficou pra fora: lá no teatro da Caixa o terceiro sinal significa "trancar a porta"! Ninguém mais entra! Foi questão de 1 minuto! Altas emoções rs..

- E o domingo foi guardado ao voo - e que voo!! 1h30 do mais puro ar, num voo termal que serviu de muito treino e muita diversão. Uma farofada como raras, lá na Cordilheira do Santana... Estou ainda extasiado pelo voo, que pareceu ser a recompensa pela semana de cão que tive.

E, por isso, fico por aqui! Abraços, e ponto.