segunda-feira, 18 de julho de 2011

XCerrado - O óculos e a rodoviária

Rodoviária de Brasília, 16 de julho de 2011. 12h30.

Eu disse que a odisséia se iniciava? Bem, eu não tinha nem ideia do que eu enfrentaria. Esta, até agora, foi a viagem mais tragicômica que já fiz - e olha que nunca nos faltaram roubadas em se tratando de voo livre!

Logo depois de escrever aquele pequeno post anterior, desliguei o computador e me pus a observar tudo em volta. Eis que, lá ao longe, avistei três felizardos pilotos na mesma condição que eu - a da espera em Brasília. Avistei eles almoçando, mas quando era 12h eles levantaram e foram em direção ao embarque! Eu estava longe, não consegui questioná-los sobre o ônibus que eles estariam pegando, mas tinha certeza que estavam indo a Jaraguá. Precisava fazer algo!

Juntei todas as minhas coisas e tratei de ir ao setor de compra de passagens para ver se alguma outra empresa faria aquele trecho. E aí começou a história...

Quando cheguei no setor de compra de passagens, percebi que minha calça estava um pouco solta, querendo cair. Imagina eu, no meio da rodoviária, com uma mochila de parapente (que chama "pouca" atenção), uma mala de roupas em uma mão, um laptop e o porta-instrumentos do parapente na outra, e sem calça? Não dava pra deixar isso acontecer. Tratei de ir ao banheiro rapidamente - e rapidamente mesmo, pois a qualquer hora aquele pessoa iria partir e eu iria perder a chance de adiantar duas horas e meia de viagem!

Entrei no banheiro, deixei tudo no chão e meu óculos em cima dos mictórios. Prendi novamente a calça, peguei minha bagagem e saí correndo para as passagens. Tinha fila. Enfrentei a fila e, ao chegar no guichê, ele me confirmou que só tinha mesmo aquele ônibus que eu havia comprado as passagens... Meio sem entender a situação, saí da fila e me dei conta: cadê meu óculos de sol?

Corri para o banheiro (35kg de bagagem, correndo no meio da rodoviária; pensa...) mas é claro que já não estava mais lá. Presepada...

Como era o primeiro dia de viagem e eu não queria perder o bom humor, não tive muita escolha... Deixei as bagagens no porta-volumes e caminhei uns 5 minutos até o ParkShopping que fica logo ao lado do lugar. Comprei um óculos novo e voltei.

30 minutos depois, eu sentei de volta na rodoviária, exatamente na mesma situação: quatro malas, um óculos e 2 horas de espera. O mesmo ônibus, a mesma bagagem, e R$150 a menos no bolso. Moral da história? Fica inventando moda, fica rs... Abraços, e ponto.

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