domingo, 24 de janeiro de 2010

Doping eletrônico, é?!

No mundo dos corredores, muitas polêmicas são criadas em torno de tecnologias que surgem com o passar do tempo. Também pudera: se a humanidade corre desde que se conhece por gente - ou, talvez, ainda antes - e, em teoria, o esporte depende única e exclusivamente da nossa capacidade genética, como diabos podem existir coisas para melhorar o esporte?

O Rodrigo já relatou diversas vezes, em seu blog, técnicas e até entrevistas com pessoas minimalistas, que defendem a idéia de "o corpo já veio completo, não preciso de um tênis para correr"! De outro lado, tênis do tipo "must-have" são lançados a cada dia, deixando sempre a pergunta de "se este novo é o ideal, o anterior era ruim?". E, por fim, tem os acessórios. Camisetas de alta tecnologia, meias especiais e os gadgets eletrônicos: o famoso iPod.

Eu sempre defendi a idéia de correr escutando "o som ao meu redor". Porém, com a idade avançando (haha), creio que a gente cansa de ouvir os carros passando, com os "boys de vila" tocando sertanejo para todos escutarem. Questionei meu irmão sobre seu velho iPod Shuffle e ele me disse que estava lá, parado, sem uso. Resolvi experimentar!

E não é que é interessante?! Não senti diferença no ritmo em si, mas o AC/DC com certeza me deu um ânimo necessário para o treino de hoje, que ocorreu debaixo do sol de meio-dia. Creio que a música tenha me distraído o suficiente para que eu esquecesse de pensar em todos os movimentos da corrida, deixando meu corpo e respiração naturalmente se adaptarem ao ritmo imposto.



O problema foi no final. Como eu peguei o iPod e não o carreguei, fui com as músicas que estavam lá. No último trecho, com 1.5km para chegar na porta de casa, o Bezerra da Silva me vem com aquele papo de que a sogra dele parece sapatão. Eu adoro o Bezerra, e adoro samba (arrisco até lembrar que quem não gosta de samba, bom sujeito não é!). Mas não teve jeito. Parei de correr na hora, e até encontrar outro set de músicas "fortes" naquele brinquedo sem display eu já tinha chegado em casa... No fim das contas, serviu pro bem, mas serviu pro mal também! Abraços, e ponto.

2 comentários:

  1. Ainda não corri esse ano, preciso largar a preguiça. Vamos marcar um treino juntos?

    Outra, você conhece um Ítalo Gusso?

    Abração,
    Alysson

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  2. Po, demorou! Vamos domingão? Agüenta uns 15km? Daí conversamos! Abraços

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