quarta-feira, 31 de março de 2010

Muita saúde e um pouco de sorte

Sobre essa história de saúde e sorte, parece que finalmente consegui juntar os dois novamente. Com uma mochila nas costas, uma bicicleta entre as pernas (hehe) e muita pré-disposição, minha jornada pós-empresa não poderia ter sido melhor!

Marcamos com o pessoal da GHN de ir ao Campo Base escalar. Peguei a bike e lá fui. Como a academia fica a 5 km de casa, foi perto e rápido como sempre. A escala foi muito legal, com o Wagner (webdesigner) e Alan (programador) se acabando de subir às paredes rs... No meu caso, consegui ainda rever algumas pessoas conhecidas e relembrar um pouco. Saíram 7As, mas fiquei devendo 7B pra cima... Mas voltarei; já paguei 5 diárias, já que em minhas terças-feiras agora sou gente normal!

Saí do ginásio e fui para o segundo tempo: ensaio da Zamba Groove. Este, talvez, tenha sido o melhor ensaio do qual já tive o prazer de acompanhá-los. Foi realmente muito bom, e quinta-feira no Ambiental tem tudo para ser um grande show. E bom, também, foi ir de bike até lá: 10 árduos quilômetros em direção ao fim da cidade, lá para Colombo.

O ensaio terminou às 0h40, e agora, uma hora e 15km depois, o aconchego do meu lar aos poucos despera meu sono. Quando cheguei, uma pequena sorte. O céu nublado abriu-se brevemente, e a lua iluminou meus últimos metros. Sério, sem mais delongas: sou mesmo apaixonado pela lua. Minha próxima namorada terá de conviver com isso! Abraços, e ponto.

sábado, 27 de março de 2010

Desacelera, meu caro, desacelera

- Quinta-feira foi dia de Bagdad Café. Já falei dele em vários posts aqui (e em outros blogs), e fui lá procurar um pouco de vinho e um pouco de sono. Não é que achei? Tardou, mas não falhou!

- Sexta foi dia de Faustus, uma casa de shows aqui de Curitiba muito da legal. O lugar é muito espaçoso, acústica fantástica e Decafonis no palco fazendo a alegria do público de plantão. Isso fora malabaris, stand up e banda antes. Legal pelo lugar, legal pela companhia.

- Acordei às 14h hoje, comi algo e fui pedalar. Dia nublado, míseros 20km por dentro da cidade... No caminho, uma peça de teatro divertia o pessoal na escadaria da UFPR na Santos Andrade. Legal essa coisa de festival de teatro por aqui... Estão literalmente pregando peças em Curitiba! :)

- Daí chega. A correria psicológica está tanta que acho que amanhã vou ao Barigui tentar fazer meu corpo alcançar minha cabeça...

Abraços, e ponto.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Humor rápido, que a sexta tá merecendo...

Fascinado com as tarefas domésticas, o marido resolveu lavar sua própria camiseta.

Pouco depois de ter chegado perto da máquina de lavar, gritou para a esposa:

- Que programa de lavagem devo usar na máquina?

- Depende da roupa - respondeu a esposa - O que diz na camiseta?

- " Eu amo Floripa ! "

Desabafo da esposa:

- E ainda falam das loiras !

terça-feira, 23 de março de 2010

Entre a chuva e a razão

Pisei forte, mas a água não espirrou: ela veio de encontro ao meu corpo, com garras abertas feito parasita. Minhas roupas se molharam, e de cima veio a chuva, no mesmo instante. Estou agora escorrendo, e ficando ligeiramente cego com a água que cai. A chuva parece se intensificar, mas não parece molhar os outros. Olho ao redor e está sol, mas onde piso está molhado. Olho no espelho e estou molhado.

O frio começa a tomar conta do meu corpo, lentamente. Sinto que estou adoecendo, sinto que aquela chuva não me causa mais apenas diversão e intriga. Sinto que ela me causa uma insegurança agora, pelo que ela pode trazer. Estou ansioso, mas não vejo o fim. Estou cauteloso, mas nem meus passos rápidos não conseguem fugir.

Tento correr mas só faço correr na direção da chuva maior. Tento voltar e não vejo o caminho. Há uma voz me dizendo que mantenha a calma, mas não consigo. Eu sei do que está por vir, e estou preocupado...

Pisei brusco, mas a água não se espalhou: ela se apossou do meu corpo. E de cima veio a chuva, no mesmo instante. Estou molhado, e já não sei se seco quando parar chover. Não sei se quero que pare de chover. Não sei se, de algo, ainda sei. ponto.

domingo, 21 de março de 2010

Rapidinhas, que são as melhores!

- Ontem a Zamba Groove foi fazer um pequeno ensaio fotográfico com o Faisal. Muito divertido, quando os resultados saírem publicaremos no orkut e myspace da banda.

- Também ontem ocorreu um negócio incrível: a bateria do meu celular acabou, e mesmo assim eu consegui marcar uma saída - e sair. Incrível! Acabou no meio da conversa, eu demorei 20 minutos pra chegar em casa, liguei para a minha prima e ainda conseguimos sair. Isso me deixa até pensar que a escravidão que o celular nos causa é só fruto da nossa imaginação...

- Com uma prima pra lá de desconfiada, então, fui ontem ver a provavel única peça do festival de teatro que verei: A regra é cômica, da Companhia dos Palhaços. Cômica é mesmo uma palavra que define a peça, que acontece ao redor de temas improvisados sugeridos pela própria platéia. Não deu pra rir de todas as piadas, mas deu pra chorar de rir em algumas! Foi legal, apesar da desconfiança da prima de que eu não iria! rs...

- Hoje acordei cedo e fui correr. Estou mal das pernas: corri 14 minutos e quebrei, caminhei mais 4 minutos e corri outros 10. De qualquer forma, já vale pra sentir o corpo puxar de volta; a barriga já estava enrugando...

- Uma borboleta amarela me "guiou" por uns 100 metros hoje, até encontrar um Ipê Amarelo e pousar sobre ele. Borboleta burra, provavelmente achou que ia conseguir alguma borboletinha, no meio daquelas tantas, pra passar o domingo : -)

- Vou tentar ficar sem celular num domingo. Fora o ato antissocial que isso representa, certamente será uma experiência inovadora - já que desde 2004 eu "opero" essa vida de T.I.. E aí, será que funciona?

- No mais, hoje é domingo! Domingo! Domingo! ponto.

"Não sou escravo de ninguém..."

domingo, 14 de março de 2010

Feijoada completa no Instituto 7 e 8

Desde que comecei a fazer samba com o Juchocolate, ainda na Dance Sempre, as feijoadas já era famosas no grupo. Até então, porém, por razões adversas, ainda não tinha experimentado. E hoje, domingo chuvoso depois de um dia de voo, resolvi abrir a exceção. Fui conferir a tal feijoada dançante, que a partir de agora acontece no instituto 7 e 8. E quê feijoada!!

À exceção dos que comeram muito e não puderam realmente aproveitar a parte da dança (é claro, me inclua neste grupo), o pessoal estava muito animado e dançou à beça. O Junior, além de um grande professor de samba, se mostrou um baita "chef" ao oferecer 5 tipos de feijoada - uma vegetariana, da qual obviamente não tenho qualquer tipo de opinião formada! (hehe) Mas tenho das outras, e - se depender de mim - eu volto, e volto de volta!

É sempre legal, também, rever o pessoal da dança... Falar besteira, falar coisas sérias, conhecer um pouco mais as pessoas - já que, na dança, as conversas são sempre finalizadas pelo fim da música rs. É interessante; pra quem gosta de dançar ou comer feijoada, fica a recomendação! É possível acompanhar os eventos do instituto através do site deles. Então, sem desculpas: a menos que faça sol, estarei lá na próxima! Abraços, e ponto.

O voo não é só o voo!

O voo livre é um esporte engraçado. Não sei se a gente voa só por causa do "voo", só porque também voam os pássaros, ou porque faz uma coisa que ninguém faz. Todo mundo acha que é impossível voar, chegar numa base de nuvem sem motor, sem nada... E, na verdade, a gente pode! Mas o voo livre não é só isso...

Um amigo do oeste fala que o voo livre só é esporte quando pousamos numa roubada, e precisamos caminhar para sair dela. Bem... eu não sei se o voo livre é um esporte só por causa disso; mas eu tenho certeza que ele jamais seria o meu esporte sem isso! ponto.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Os mundos de Einstein


Entrei no ônibus e olhei para o adesivo no vidro, a fim de conferir a tarifa. R$2,20. Ante os R$0,65 que pagávamos há 15 anos, a tarifa teve um re-ajuste razoável. Retirei o dinheiro do bolso e olhei para o cobrador. Uma catraca com um X vermelho, grande, feito de LEDs, sinalizada o bloqueio da passagem. No lugar da cara do cobrador, um sorridente painel com outro LED, desta vez destes preto e verde, indicavam o horário. Hesitei por alguns segundos, até entender que o motorista, agora, é quem faz a cobrança dos ônibus.

- "Ué! Isso mudou faz tempo?"
- "Como assim mudou?"
- "A cobrança! A falta de cobrador! Isso faz tempo?"
- "Nossa! Muito tempo!!"

Com a sensação de que estava no mundo errado, paguei ao motorista que liberou a catraca. Legal, estamos evoluindo!

Ou seria "estão" evoluindo? A sensação estranha de que a realidade está mudada e eu nem percebi inevitavelmente tomou conta do meu cérebro por alguns minutos. Afinal, olhe em volta. Quantas coisas mudaram sem que nos déssemos conta?! À minha volta, cada vez mais, percebo que muito mudou...

Ao descer do ônibus, apertei o botão e o ônibus parou. Criaram um novo ponto, mais longe de casa, e eu desci no ponto errado. Caminhei uma quadra a mais...

A realidade à minha volta mudou, evoluiu, é fato. E parece, às vezes, que o tempo nos atropela, e tudo muda sem conseguirmos sequer acompanhar as mudanças. O mundo não para mesmo; é como se ele seguisse alguma regra de nunca parar, mesmo que paremos de olhar pra ele... Dá até pra se sentir envelhecendo por isso...

Mas resolvi olhar de outro ponto de vista. Resolvi pensar que não foi, na verdade, a realidade que mudou. Foi a minha realidade que mudou. O que não faz parte da minha própria realidade, do meu próprio mundo, não faz parte do que eu poderia acompanhar mesmo. E sei que muitos pensam assim também, consciente ou inconscientemente.

Inevitavelmente, então, me parece que criamos - cada um de nós - nosso próprio mundo. Mundos paralelos. Como a 4ª dimensão de Einstein, que dizia exatamente isso: realidades paralelas. Talvez ela não fosse sobre o tempo por ele mesmo; talvez, ela pudesse ser pelo "nosso" tempo, o tempo de cada um, aplicado à realidade de cada um. Um mundo a cada tempo. Uma pessoa em cada dimensão. ponto.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Deu saudade

Quando eu era criança, eu ficava com bigode de leite. De suco também, ou de nescau. Qualquer coisa que estivesse dentro de um copo e fosse, pelas minhas mãos ou mãos dos meus pais, levado à minha boca, me deixaria com um bigode - ao menos no cantinho dos lábios. E eu não tenho certeza de quando, ou como, mas houve um determinado momento na minha história em que eu passei a cuidar mais com isso. Talvez abrir mais a boca fosse o "como", e a reversão do ódio pelo interesse nas garotas fosse o "quando". Não sei. Sei que, sem me dar conta, fui deixando minha infância pra trás...

Mas, afinal, infância... Não sei você, mas eu, quando eu penso em infância, penso em brincadeiras bobas, risos sinceros, desprendimento da aparência... E, pensando por este lado, a infância até que não era ruim, era?! Se pensar bem, aprendemos bem cedo a rir de tudo; crianças são felizes! É verdade, elas choram também. Mas crianças não têm medo de dizer que estão explodindo de felicidade... Elas expõe isso, e com todo o gosto do mundo!

E daí me pergunto onde foi que deixamos tudo isso... Pra onde foi o desprendimento com a aparência dos amigos?! O que será que aconteceu com a graça de fazer um jacaré na areia da praia, ou um buraco fundo o suficiente que encontrasse água? Pra onde foi o encanto de fazer um paraquedas com semente de sombreiro e saco de lixo, jogá-lo bem forte para cima, e correr atrás de onde ele caísse?

Não sei. Sei que, hoje, fiquei com bigode de leite gelado, e por um ínfimo momento voltei à época em que jamais conseguiria abrir a boca o suficiente para beber algo sem ficar sujo. E, por aquele ínfimo momento, deu saudades de rir de bobo, de rir de alegre, de rir feito criança... Abraços, e ponto.

sábado, 6 de março de 2010

Os tais sete pecados capitais

Detective 1: What is that?
 Detective 2: Dead dog.
John Doe: I didn't do THAT!
(fala sério, a piada foi boa! haha)


Inveja, Ira, Vaidade, Preguiça, Gula, Avareza e Luxúria. Se você pudesse usar sete palavras para definir a humanidade hoje, quantas destas aí estariam fora da lista? Se fosse eu, diria que nenhuma... E não é que esteja eu em um momento triste, revoltado ou deprimido - cá entre nós, estas três palavras mal e mal fazem parte do meu léxico. Mas, olhando em volta, não somos lá muito diferentes disso. Ou somos?

Pelo sim, pelo não, quinze anos depois do seu lançamento entrei para a lista dos que já viram o filme Seven - os sete pecados capitais. Estou me sentindo como o último que entrou na festa: botei os pés pra dentro e fecharam as portas, não falta ninguém. Todos já viram e a festa pode começar!

Mas, desconsiderando isso e pensando no que importa, John Doe teve lá sua razão nas atrocidades, não?! É claro, ao fazê-lo ele torna-se parte da sua própria lista, o que o torna burro (além de demente por fazê-las), mas a crítica ao mundo (do discurso dele) é de fato válida. A modelo, que preferiu morrer a ser desforme, o advogado rico, e não honesto, o traficante de drogas...

Daí, escrevendo isso agora, parece bobo. Ora, advogados honestos? Modelos feias? Muito bobo imaginar que isso poderia ser de fato realidade no mundo - pelo menos neste em que vivemos. Muito ingênuo, até, escrever que o mundo devia ser melhor, que devíamos nos encantar por pessoas feias, e que o mundo daria certo sem a ira, sem a inveja.

Na realidade, pecados ou não, a pequena lista soa quase como base para o capitalismo (será que pecados "capitais" vem daí? rs). Diga-me, afinal, se você nunca desejou algo que seu amigo ganhou? Ou se nunca se enfureceu com alguém, a ponto de querer matá-lo mesmo? Ou se cuidar da própria aparência nunca lhe passou pela cabeça? Ah, e aquela semana em que trabalhar estava um saco, e férias teriam sido bem melhores? Ou aquele restaurante fantástico que te fez comer até - quase - explodir?! E foi sempre fácil gastar seu dinheiro? E vá dizer que não temos - por que não - necessidade de prazer? Novamente, a simples escrita de tudo isso já faz da lista boba demais para ser considerada pecado...

Enfim. Espero que não te seja novidade: é pecado, segundo o cristianismo. Então, da próxima vez em que você apertar o botão "Soneca" do seu celular, procure o padre mais próximo. E claro, quando for à igreja, lembre-se do dízimo: avareza é parte da lista! Abraços, e ponto.


"...o perdão é que possibilita o nascimento da culpa..." (Paulinho Moska)