sábado, 28 de novembro de 2009

Bagdad Café: garantia de boas risadas!

Apesar de o ano ainda ter algumas semanas pela frente, o fato de alguns dos profissionais da GHN estarem saindo de férias fez com que adiantássemos a festa de encerramento de 2009. E, afinal, que festa pode ser melhor do que num local onde todos choram de rir, se divertem, e ainda aprendem um novo ritmo de dança?! Neste ano, o encerramento foi no Bagdad Café, em Curitiba/PR: a única "balada" (que conheço) que reúne tudo isso e muito mais!

Em 2007, primeiro ano oficial da empresa, também havíamos feito lá. Na época, com menos colaboradores e até alguns fornecedores e parceiros convidados, nos sentimos um pouco acanhados e nos contentamos em observar. O Anderson, porém, dissera (já em 2007): "cara, na próxima vez eu vou dançar lá!".

E desta vez, com um pouco mais de pessoas, alguns de nós se encheram de coragem (Bohemia, Original e outras marcas de coragem que não conheço) e aceitaram todos os convites pra dançar das meninas. Aliás, a promessa do Anderson foi a primeira a ser cumprida: no Dabke que abre a noite, lá estava o nosso garoto de mãos dadas com o pessoal aprendendo o tal do pisa, pisa, recolhe, chuta, pisa! E a diversão começara...

Tenho pra mim que o Bagdad é um local fantástico pela energia que ele possui. A cultura ali representada exerce uma magia sobre as pessoas; o ritmo embala de uma forma inigualável, e não há preconceitos em relação a homens e mulheres: todos dançam com todos, e com o objetivo de pura e simplesmente se divertir.

Mais para frente, as meninas começam a nos tirar para dançar também, e a noite vira uma espécie de "se vira nos 30"! hehe... No meu caso, tive que me virar em muitos 30 - para meu desespero, naturalmente. A Regina, dona da Dance Sempre (onde faço aulas de samba), me reconheceu e me tirou por primeiro. E depois tirou o pessoal da mesa. Depois, a Angelica foi quem me reconheceu, e fez o mesmo! E já tínhamos nos divertido à beça com tudo aquilo, quando as outras meninas também passaram a nos tirar. Foi muito divertido, seria impossível não dar tanta risada....


E assim foi-se mais uma confraternização. O Bagdad, sem dúvida, está eleito entre as únicas "baladas" que valem o sacrifício de se sair na quinta-feira (já que trabalhar na sexta-feira não é opção, é obrigação! rs). E se você nunca foi lá, não sei o que está esperando!! Abraços, e ponto.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

E o vôlei continua divertido, mas continua uma falcatrua!

Se o nosso vôlei das quartas-feiras fosse uma partida de futebol, seria a clássica pelada: metade sem camisa, cerveja na hidratação, pacote de salgadinho para repor as energias e muita, mas muita bola pra fora! Mas, afinal de contas... tem alguém aí preocupado?! Porque lá, definitivamente, não!

Com um céu fenomenalmente feio, digno de um temporal, o pessoal do voo se dirigiu novamente à quadra de volei de areia, na Arthur Bernardes, para algumas partidas clássicas do esporte que, de fácil, tem pouco. Apesar de eu sempre ter tido preconceitos em relação ao vôlei, resolvi abandoná-los pelo simples prazer de dar boas risadas com os amigos. À exceção de alguns de nós, a maioria nunca tinha sequer conhecido outro tipo de Manchete que não a da TV. E é aí que está a graça, afinal!

Saí do escritório a pé, rumo à praça do japão, para pegar a sete de setembro e acabar na Arthur Bernardes. Já no caminho, alguns fatos me fizeram rir. Como um negão que passou cantando num inglês tenebroso algum jingle romântico. Foi algo fascinante olhar as feições do indivíduo se contorcendo, como se ele estivesse cantando com o coração. É, talvez fosse isso... Ele estava falando com algum órgão vital dele, no idioma que o órgão de certo entenderia!!

Mas passou, e a caminhada continuou... Passei pelo Radisson e vi um palco exagerado com trocentas árvores de natal "empilhadas" sobre ele, como que para fazer algum enfeito chique e bonito. Espero que ainda o estivessem montando, porque a coisa ali estava feia...

E a sete de setembro já ficara para trás quando encontrei um grande companheiro de voo, o Marcelo Mineiro. Ele estava de bicicleta, e parou para trocarmos meia dúzia de palavras. Convidei-o ao vôlei, e ele confirmou que iria. E segui a caminhada...

Por fim, antes do vôlei, encontrei meu pai caminhando praça àcima. E qual não foi minha alegria ao vê-lo passar novamente, depois, correndo praça abaixo! Bem bacana, esta é talvez uma das melhores sensações que tenho... Ver meu pai correndo...

O vôlei suicida, hoje composto por Ronnie, Dorta, Dalton, Tumati, Leandro, Dayane e Mineiro, fora eu, nunca esteve tão suicida. Eram bolas voando para todos os lados, mas custavam a bater no chão dentro da linha. Custavam, na verdade, a bater no chão dentro da areia! Parecia que um ímã as atraía para fora do gradio da quadra! Incrível!!

Mas, depois de um tempo, com todos aquecidos, o cenário mudava! Na verdade, como a maioria de nós realmente não nasceu praquilo, o jogo equilibra: nós erramos e eles marcam pontos; eles erram e nós marcamos pontos. E por aí vai!

Jogar assim até tem suas vantagens. Pense que chato, por exemplo, quando só um time faz pontos seguidos: o time não gira, quem está na rede fica na rede e quem está no fundo fica no fundo. Com esta nossa forma, o time gira o tempo todo. Muito bacana!

E é isso. Pra fechar a quarta-feira, um sambinha que, aos poucos, parece tomar mais forma através da minha pessoa... Eita ritmozinho complicado de se dançar!! E vamos que vamos... amanhã é dia de festa. A GHN Soluções e GHN Design farão seus encerramentos no Bagdad Café. Mas, sobre isso, depois eu conto! :- ) Abraços, e ponto.

PS: Fotos meramente ilustrativas! Nosso jogo, na realidade, só tem homem. Mas quem quer ver fotos de homem, certo?! :-)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Enquanto isso, na sala da diretoria...

- A coisa fica cada vez mais divertida ao reduzir drasticamente o uso do carro. E quando eu falo que não é preciso ir muito longe pra ver coisas absurdas, eu tiro até foto pra provar! Esta é da esquina de casa... E tá achando que foi "erro"? Tem outra igual, na frente do estabelecimento...



- A maratona ontem foi uma festa. Para variar, me machuquei nos treinos e corri apenas os 10k. Foi quase como correr a prova infantil, enquanto os adultos corriam os 42k hehe... Mas valeu a festa, a bagunça e os 50min de corrida. Entre os amigos que encontrei, Gustavo e Vanessa (do Mountain Do), Ronnie (do voo), Alysson (com quem comecei a correr estas corridas de rua), Kiko (dos CRCs), a Mayara (do revezamento das nascentes) e alguns outros fizeram da corrida uma "coisa" ainda melhor! E, pra terminar, minha prima Kety ainda esperava seus conhecidos na linha de chegada! Muito, muito divertida a festa toda! A corrida quase que ficou de coadjuvante!

- E hoje é segunda-feira. a.

sábado, 21 de novembro de 2009

O melhor dia é sempre o próximo!

Esta semana foi conturbada. Atolada, na verdade, mas sem qualquer relação à música do Bola de Fogo. Meu estado físico de sexta-feira estava deplorável; meu corpo inteiro me mandou ir trabalhar de carro, voltar cedo pra casa e sossegar. E assim o fiz, em mais um ato anti-social de faltar a compromissos com pessoas que prezo. E, só pra deixar registrado, alguns acontecimentos da semana...

- Segunda-feira foi segunda-feira.

- Terça-feira, aproveitando o sol e a pré-disposição uma boa dose de perda de tempo, saí de casa de mochila pronta. Tênis, relógio, roupas dry-fit e um pacote de bolacha compuseram o "kit corrida", e lá fui eu. Ao final do dia, intimei uma amiga para passear no Barigui; troquei de roupa no escritório e corri até lá! Mas chegando lá encontrei outra amiga, que treinava para a maratona... Acompanhei-a por quase 3km até encontrar a amiga com quem tinha marcado; caminhei com esta, e depois que a caminhada acabou voltei a correr mais uns km com a outra. Daí, aproveitei a carona pra voltar pra casa... E pareceu mesmo por querer: por uma fresta de 10cm, que tinha deixado para ventilar o carro, um passarinho ninja conseguiu cagar no meu braço. Ninja por quê? Ué... o vidro abre na vertical, não era teto solar! E mesmo assim ele acertou...

- Quarta-feira teve vôlei açacino e çem noção! Contagiado pelos calorosos convites do pessoal do voo, e por consequencia de eu estar a pé voltando para casa mesmo, desviei o caminho para a Arthur Bernardes e fui partilhar de momentos engraçadíssimos com grandes pessoas. Se já é difícil segurar o riso, mais difícil ainda é segurar a bola no ar por mais de quatro toques. Mas a diversão, de certo, é garantida!

- Quinta-feira foi dia de escalada, e de ventos de 130km/h em Porto Alegre. É claro que a massaroca chegou aqui, ainda que mais fraca, e enquanto estávamos no ginásio escalando a chuva pegou de jeito a cidade. O espetáculo foi fantástico, mas fantástico mesmo foi o estrago (que vi depois). E eu, de bicicleta, com a chuva a todo vapor na minha cabeça, me senti de fato muito mais vivo do que o pessoal que me olhava torto pelo caminho: todos se empurravam para se manter dentro debaixo das marquises; o trânsito estava um caos; haviam carros parados nas ruas por conta dos rios que formaram; metade da cidade estava sem luz; tudo um caco. E eu ali, com minha opção ecológica, passando reto de tudo isso. Mas foi triste, de fato, ver três carros amassados por árvore e poste caídos aqui na minha própria rua. No sul há de ter sido muito pior...

- E sexta-feira ouvi no rádio que quita-feira fora o dia mais quente do ano em Curitiba: registramos a máxima de 33,6o.C!!! Daí eu tenho que concordar com os cariocas... Curitiba é uma fria mesmo!

E chega de falar. Esta semana foi daquelas típicas que cada dia é uma surpresa nova - e no estilo de "presente de grego", diga-se de passagem. Mas vá lá... Vá dizer que teria graça de outra forma?! Abraços, e ponto.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Pausa para propaganda: GHN Design Interativo

Resolvi dar uma pequena pausa nos textos cotidianos para apresentar o site da GHN Design Interativo, minha nova empresa (em sociedade com uma amiga) na área de design, web design e comunicação. Mas, afinal... se temos um site, pra quê falar? Certo? Então, fica o convite:

GHN Design Interativo
http://www.ghndesign.com.br/

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cicloturista em Curitiba: será?

Cocô de pato no parque Tingui :-)
Acordei no domingo e tudo dava voltas. A persiana do meu quarto estava completamente fechada, o que me fez dormir demasiadamente e acordar parecendo que havia bebido todas na noite anterior - ou, pelo menos, com a sensação que eu penso que os outros fiquem quando isso acontece. Dotado, então, do consequente mau humor, recusei todos os convites e tracei um objetivo diferente: peguei a bike, empunhei a câmera e fui ser cicloturista na minha própria cidade!

Na realidade, ainda em Ivaí, o Julinho havia contado uma história sobre ter pedalado com caldo de cana no camelbak. Aquilo despertou um destes desejos de grávidas, que temos de tempos em tempos, e no domingo saí com a missão inicial de tomar um caldo gelado - num parque longe. Saiamos da zona de conforto, afinal de contas!

Parque Tingui
O destino foi o parque Tingui, palco do Circuito Hidra de Corridas Noturnas. 13 quilômetros e dois quase atropelamentos depois, estava eu lá. Comprei um caldo maior e, com o squeeze já pela metade, misturei a água restante com o caldo que sobrara. Quase fui atropelado novamente, e saí sem rumo pela rua...

Parque Tingui
Tenho, na verdade, uma mania levemente retardada quando estou a pé ou de bicicleta... Fato é que de carro é fácil nos perdermos, mas difícil nos acharmos. Isso não ocorre a pé ou de bike; se se perdeu muito, você dá a volta! E outra... se se perdeu, ótimo! Está conhecendo novos lugares, então aproveita e tira foto! Daí, seguindo esta mania, resolvi pegar uma rua que definitivamente não faz parte do meu dia a dia. O resultado foi ótimo!

Dei de cara com uma placa escrita "Ópera de Arame" e "Parque Tanguá", e uma setona pra frente. Fui em frente e mudei o ritmo da minha pedalada... Com um humor melhor, e disposto a testar minha recém-comprada câmera digital dessas "de bolso", resolvi fazer um dia de cicloturista, e ver até onde eu conseguiria ir. Peguei o rumo do Parque Tanguá, e lá fui.

Parque Tanguá
Chegando lá, a primeira decepção. Depois de dar algumas voltas por ruas esquisitas, cheguei na entrada do parque - que não permite acesso de bicicleta, somente a pé. Daí, convenhamos... domingo à tarde não é exatamente um bom dia para andar a pé pelos parques, certo?! Tirei a foto clássica da entrada, guardei a câmera e fui para o próximo!

O destino foi definido pelas placas... Achei legal esta parte! Curitiba é bem sinalizada para os turistas perdidos: na saída de cada parque há placas para os próximos pontos turísticos. E eu, turista perdido, segui esta idéia. Fui parar na Unilivre.

Universidade Livre do Meio Ambiente (UNILIVRE)
A Universidade Livre do Meio Ambiente é um projeto curitibano muito doido, que virou mais atração turística do que universidade propriamente dita! De qualquer forma, o passeio sempre vale. E eu fui!

Alguns "vales" e ladeiras depois, dignos aliás de um trecho de downhill urbano, cheguei! E qual foi a surpresa??? É claro! Ciclistas barrados, só a pé! Tirei foto da entrada. E toquei o barco. A idéia, afinal, era ser cicloturista! Carroturista eu já sou sempre!!

E quando saí da Unilivre não tinha mais placa nenhuma... Peguei um rumo qualquer e segui; saí numa rua, me perdi e encontrei uma placa dizendo "Centro". Eu, como turista, voltaria para o centro da cidade. Foi o que fiz. E aí funcionou!

Mas ainda era cedo, o pedal nem tinha dado 30km ainda e eu queria mais. E tive! No caminho, vi uma placa indicando o Parque Barigui e Santa Felicidade! Fiz a curva e pra lá fui!

Portal de Santa Felicidade
A Manoel Ribas e o portal de Santa, por si só, já formam uma paisagem bacana de se ter na cidade. Apesar do trânsito intenso que eventualmente toma conta do local, é um dos poucos pontos em que você realmente respira um ar diferente ao passar...

E, por ali, enfiei-me nas trilhas ao final do parque Barigui, minha última parada. Aqui teve um ponto de tensão... Muita gente saindo do meio do mato, onde em teoria não se teria nada... Apenas homens, jovens e velhos... Não gostei, não me senti à vontade, e tratei de sair logo daquele trecho... Sem muita coragem também para tirar a câmera e fotografar algo (e também sem muito ângulo, já que passei pelo "outro lado" do parque), saí na BR 277 e toquei para casa.

O chafariz da Arthur Bernardes, que já é paisagem clássica para meus esportes, foi a última visão - mas passou despercebido e também não ganhou foto. E pronto. Foi-se meu dia, com míseros 37km pedalados mas muita diversão!

A conclusão para um cicloturista em Curitiba é a óbvia: deixa a bike em casa e pega a Linha Turismo. Curitiba é muito bem organizada em relação a isso, e o ônibus com abertura em cima não deixa em nada a desejar... Em todos os lugares por onde passei, havia um ônibus da linha também. Sem exceções! Pedalar é legal, mas definitivamente faz um turista ver pouco do que realmente poderia... Abraços, e ponto.

domingo, 15 de novembro de 2009

Voa porque tem "robada", ou tem "robada" porque voa?

Robada (sic): para a comunidade do vôo, robada é qualquer lugar difícil de sair, difícil de pousar, difícil de ficar, quente demais, frio demais, molhado demais, sujo demais, com árvores demais, com mato demais, com bichos demais, com cercas demais, difícil de achar, deserto demais ou longe demais. Pode ainda ser agravado por falta de água, falta de comida, falta de ânimo ou vários pilotos passando voando por cima de você, enquanto você guarda seu equipamento sem a menor noção de como sairá dali!

Aconteceu neste fim de semana, na pequena e pacata cidade de Ivaí/PR, a 5ª etapa do Campeonato Paranaense de Parapente de 2009. E nós, animados com a previsão de chuva e sem a mínima pretensão de bons vôos, fomos prestigiar o evento e encontrar os amigos. Sexta-feira, às 18h, estávamos na estrada eu, a Glau e a Luvas, rumo ao sol poente!

O caminho revelou um céu tão belo para fotos quanto terrível para os que voam, com um CB enorme alaranjado pelo pôr-do-sol. Admiramos aquela cena por alguns instantes, até que o sol se pôs de vez. E ainda não eram 22h quando chegamos na cidade!

Com o "local de dormir" devidamente localizado, fomos encontrar um restaurante. Perguntamos a um rapaz na rua que, atencioso, nos deu uma notícia um tanto quanto quadrada: "ué, mas Ivaí não tem restaurante! Só tem lanchonete por aqui...". O minuto de silêncio estava firmado quando ele teve uma luz, e nos informou de uma pizzaria na entrada da cidade. Já que pizza é bom até quando é ruim, nem hesitamos: foi lá mesmo!

Na Pizzaria MP, cuja impressão transmitida é que era de um casal jovem e esforçado, encontramos os grandes, digo, nem tão grandes mas muito estimados amigos do oeste, o Schmia e o Deonir. Comentei com este, que havia chegado já cedo e feito um pequeno voo de reconhecimento, o que eu pensava sobre o local: "Ivaí é um robadinha", eu disse. Ele riu, e complementou "uma robadinha é uma robada mais ajeitadinha, é isso?!". E pedimos a pizza...

Pouco tempo depois, Marquinho Bombeiro,  Eloi e Edu Bombeiro juntaram-se à trupe que chegara na cidade "no dia antes", e nos deliciamos com as pizzas gigantes (e boas!) do local. Por opção, ou pela falta de, o local está recomendado!

Cancelamos a missão "dormir no barracão" e fomos para o Hotel Brizzola, um local também ajeitado onde consegue-se um quarto por R$20 com banheiro coletivo, ou R$25 com banheiro privado. Fomos muito bem recebidos lá também, e o café simples na manhã seguinte (café, leite, pão e "coisas de passar no pão") não deixou nada a desejar.

E daí, check-in do evento e fomos para a rampa. O vento de cauda não foi dos mais animadores, mas a organização impecável da federação paranaense tornou o evento mesmo assim legal ao fazer um belo check-in, prover um transporte eficiente para os pilotos, e ainda ao colocar espetinho e água gelada na rampa - fora a tenda de circo, armada para nos fazer sombra. E ainda, finalmente, ganhei uma camiseta desse tal CPP 2009! :- )

Com o passar do dia, o público foi chegando à rampa. Motoqueiros, "ciclistas", gente de carro e gente a pé compuseram os "cuméques" da rampa, com olhos admirados e arregalados, e espantados com "a coragem desse povo que pula daqui!". E a energia deles foi tão boa que o vento virou. E alinhou. E a prova saiu. E a gente decolou!

E daí pousou. Alguns mais rápido, outros menos. O meu voo demorou 12 minutos, mas foi divertido apesar dos pesares. Em Ivaí, os vales formam um relevo extremamente técnico e traiçoeiro, mas também muito bacana. Há muitas opções de "escoragem" (para subir e/ou para se machucar), e voar com certo grau de consciência no local é importante! Não tenho certeza de que o local seja apropriado para alunos ou gente com muito pouca experiência (não é que eu tenha muita, mas enfim)...

À medida que se voa para dentro do vale, ou mais para perto das "paredes" dele, fica muito nítida as diferenças de vento. Também, o pouso é longe e dificilmente se chega nele, e ainda há árvores por todo o caminho - que, por sinal, não é plano, é encosta. Ou seja, quem não chega no pouso oficial tem grandes chances de arborizar, ou varar o pouso e arborizar lá embaixo, ou se machucar ao ser surpreendido por algum dos ventos que o vale pode formar. Mas graças à habilidade dos presentes, porém, ninguém se machucou nem arborizou!!

No mesmo local onde pousei, pousaram outros 7 pilotos. E fomos todos para a beira da estrada, onde fomos resgatados e poucos minutos depois encontrávamos todos os outros pilotos. O Tumati, presidente da FVLP, sugeriu ao motorista que parássemos num bar para tomar uma gelada (uma água gelada, no meu caso) antes de irmos embora. E lá fomos, felizes, alegres e contentes...

E todos fizeram a alegria do dono do mercadinho. Entre cervejas, refrigerantes, bolachas baratas e salgadinhos vencidos, o sorriso voltava a estampar a cara suada daquele bando fedido de pilotos pregolentos. :- )

"Então vamos?" "Vamos!" E todos entramos no ônibus... Mas, de repente, algo estava errado. O Pudim mostrou algum ferro quebrado e disse "olha aqui, galera, se ferremo! haha". Demorei pra entender, até que tudo ficou claro: o câmbio do ônibus tinha quebrado! Estávamos no meio de um nada, onde haviam poucas casas (e um mercadinho simpático, mas sem vergonha), longe de tudo e de todos, nossos equipamentos já tinham voltado pra cidade, e estávamos sem transporte. ROBADA!!

Mas eis que o milagre aconteceu. Algum desses filósofos disse que sorte é quando acontece algo para o qual você está preparado para reagir. Neste caso, então, tive a impressão de que todos os pilotos ali nasceram em noite de lua cheia, e com a bunda virada pra ela. Pois foi muita sorte!

Pense que, ao lado do mercadinho, tinha uma oficina de tratores - que possui um equipamento de solda industrial. Agora pense, também, que um de nossos pilotos, que aliás é o Pudim, mexe com ferro e aço há 500 anos - e, portanto, é um exímio soldador! E pense, por último, que as câmeras estavam todas com pilha para fotografar toda essa birosca!! O evento foi histórico. O ônibus quebrar no meio do nada, mas um nada que possui uma solda industrial, e um dos passageiros ser um soldador de primeira... foi pra virar crente e rezar pra agradecer!!

O único problema foi que a solda não alcançava o local: tínhamos que mover o ônibus cerca de 20m para trás, na subida. Problema simples, se você pensar que haviam mais de 20 pilotos lá dentro. Nem tão simples se pensar que metade ficou fazendo gracinha pra foto, alguns ficavam fazendo gracinha pra nós mesmos - e alguém ainda tinha que fotografar!!! Mas deu tudo certo... Empurramos o bicho e correu tudo bem!

Umas duas horas depois, admirando as paisagens fantásticas que os vales de Ivaí possuem, estávamos de volta ao centro de eventos da cidade. Um CB novamente fenomenal se aproximava, e optamos por vir embora no próprio sábado, abandonando a etapa...

Algo que sempre fica marcado, ao menos para mim, é o quanto "vivemos" ao fazer as coisas. Mesmo com um tempo medonho, uma previsão ainda pior e uma cidade bem pouco turística, o "dia e meio" em meio aos amigos foi suficiente para lavar completamente o tédio e a preguiça. Chegamos novos em Curitiba, ainda às 22h30 de sábado, e cada um foi para a sua casa. E ainda tínhamos domingo para curtir!

Se eu gostei do lugar? Certamente - mas só para voo. A cidade em si oferece poucos atrativos para eventuais namoradas, esposas ou - pior - filhos que queiram acompanhar... Ainda assim, Ivaí tem um potencial fantástico de voo (na minha opinião), inclusive para triangulações de quilômetros a fio. O relevo e as paisagens do local estão mesmo entre as mais belas que já vi. Mas é preciso que o clima ajude, e muito... Neste fim de semana, a viagem foi apenas boa para darmos boas risadas - e viver boas robadas. E aí é que vem a pergunta: a gente voa porque tem robada, ou tem robada porque a gente voa? Abraços, e ponto!

As fotos são da minha primeira ida à Ivaí, e as do ônibus tiradas pela Glau; as outras fotos da etapa aparecerão em breve nos Picasas do pessoal que levou máquina, como o do Ronnie.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ah, a endorfina!

Não faço parte de nenhuma comunidade no orkut que diga "viciados em endorfina". O motivo é simples: elas não discutem nada! Afinal, o que há de se discutir de uma substância produzida por nosso corpo em reflexo de coisas já boas por natureza (citando três principais: chocolate, sexo e exercício físico, não necessariamente nesta ordem!)?! Nada! Não há nada para se dizer, nem para explicar. A endorfina é para quem a conhece, e para quem sabe admirá-la! E ah, como é boa!

Com o pequeno impasse do meu carro, e caminhando diariamente modestos 4 km do meu escritório até a minha casa, já volto a sentir a sensação boa que ela causa. Hoje, por exemplo, mesmo com chuva, cheguei da caminhada, coloquei um tênis confortável, uma regata, e saí para uma corrida curta. E como foi boa!

O fato é que, quando se pratica algum esporte, não se pode parar. A desgraçada da substância vicia mesmo, e não há chocolate que salve. Sexo ajuda (opa, e como! :-) ), mas não substitui o "sofrimento" de se pedalar na chuva, correr sob sol forte ou se quebrar ao tentar escalar uma via de 8o. grau.

E quando se fica longe dos esportes, é como se sempre, sempre, faltasse algo. Tudo começa a incomodar. Seu corpo deforma, sua preguiça aumenta, você não dorme direito, sua cabeça não pára... Caos, um caos total!

Mas basta 30 minutos de corrida e... pronto! Qualquer coisa que você fizer depois disso, até antes da hora de ir dormir, terá um peso menor. É como se toda noite eu tivesse um compromisso, e toda noite que eu faço algum exercício eu o cumprisse.

Não há mesmo explicação. E nem como convencer ninguém. Já tentei. Não funciona. Endorfina é para os que a experimentam. O primeiro livro em inglês que li me marcou muito, pois dizia (durante todo o livro) uma frase muito real: "runners run no matter what". Verdade. Chova ou faça sol, sofra ou se divirta, nossos tênis não podem durar mais de 4 meses. Se isso ocorre, acredite: algo esteve muito errado! Abraço suado, e ponto.

Veja como eu não minto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Endorfina :-)

domingo, 8 de novembro de 2009

Como conversar com "não-pilotos": Guia de bolso

Para os que não voam, este texto provavelmente terá pouca graça. Porém, se você voa, invista 5 minutos do seu tempo em prol do seu bom humor. Dá pra rolar de rir, principalmente por retratar a mais pura realidade vivida por nós nas nossas viagens!

O texto é de autoria de Tom Payne, e foi originalmente publicado na revista BHPA's Skywings. Hoje foi colocado no Paragliding Forum, e le voilà para todos nós!

Abre aspas...

Alien as it may seem, there are some people in the world who don't fly paragliders or even hang gliders. You probably don't meet them at weekends, unless you're lucky enough to be picked up by a Retrieve Bunny or have the misfortune of being accosted by an Irate Landowner. However, you may stumble
across them during the hazy gaps between landing and takeoff and in rare cases you may be required to interact with them. This handy guide will help you identify and understand their behaviour. Don't worry, most of them are harmless! Those that present a danger to your flying career are clearly marked.



THE SPORTS COLLECTOR

Fresh back from his adventure holiday in New Zealand, the Sports Collector has already ticked off abseiling, bungy jumping, and zorbing and is looking for the next trophy photo of him doing an "extreme" sport.

DON'T SAY: how to get qualified. He's has zero interest in becoming a pilot and just wants to be able to brag to his mates that he's "done" paragliding.

DO SAY: how "extreme" it is, who to call for a tandem flight, and how "taster days" make great days out for him and his friends. You'll help your local school and with luck one of his mates might get hooked.


THE LONG-SUFFERING SPOUSE

Married to a real Pilot, or at least sharing some children in common, the Long Suffering Spouse can't remember the glider being present at the wedding but it is certainly the third leg of the relationship now. However, she is still grudgingly rather keen on the pilot (or at least his salary) and tolerates his
"hobby" as a necessity for his continued presence both in the marital bed and as a father to her children.

DON'T SAY: anything about flying. 98.3% of the conversations she has eventually mention paragliding, and even though she knows the jargon and asks the right questions about your flight, her interest is feigned and only out of politeness.

DO SAY: ask about the kids' school, East Enders and gardening. Your interest in these subjects may be no less superficial than hers in flying but at least you'll be the one occupying the high ground.


THE I-COULD-NEVER-DO-THAT

I-could-never-do-that is utterly in awe of what you do and will gush and gasp about how amazing it must be "up there" while equally forcefully asserting that his lack of courage, time, money or other commitments means that he would never be able to actually do it himself.

DON'T SAY: how it's easy it is or how you flying brings perspective to other aspects of your life. This person considers their ground-based existence and over-inflated sense of self preservation to be the defining characteristics of their self-image and you must avoid anything that challenges that, for example by implying that the cost and effort required might not actually preclude his participation.

DO SAY: how amazing, expensive and difficult it is.



THE INCESSANT INQUIRER

The Incessant Inquirer typically has a background in either a related sport, engineering, or, in the absolute worst case, both. Be prepared for a relentless barrage of technical questions exploring every little nuance relating flying to his area of expertise, from the design differences between intermediate and advanced gliders and parachutes to what computer language your vario is programmed in.

DON'T SAY: anything about the richness of the free flight experience. Stories of the magic of soaring in the golden glow of a beautiful sunset will only provoke a blank and uncomprehending stare.

DO SAY: give him the technical answers to his questions he demands.

DANGER: to escape the interrogation you may need to feign death, unless you can fob him off on to another Pilot.


THE AIR TRAFFIC WARDEN

Taking a short break from writing stern letters of complaint to the Times from the pilot's lounge at the airfield, the Air Traffic Warden considers himself a fully licensed professional aviator and regards paragliders in uncontrolled airspace with the same disdain he holds for mud on the gliding club carpet.

DON'T SAY: how relaxed and unregulated free flight in the UK is. The slightest hint risks to unleash a tirade on how you are a danger to yourself and others.

DO SAY: mention the superior performance of sailplanes.



THE UNCONSCIOUS IGNORAMUS

Although the Incessant Inquirer's questions may be overwhelming, they are at least pertinent and hint at the presence of a functional central cortex. The Unconscious Ignoramus's questions, sadly, grant him no such favour and indeed have been known to stymie the thoughts of the most mentally agile Pilot.
Typical queries include where you "jumped" from, whether you get tired holding on, and isn't it is exciting having no control over where you are going to land?

DON'T SAY: anything complicated. Any answer requiring mental processing will instantly be forgotten and may even cause offence.

DO SAY: My hang chute is blue!


THE FORMER PILOT

Unlike the other non-pilots listed here, you may initially be tricked into initiating communication with a Former Pilot yourself because of the paraglider bag he is sitting on or the hang glider on his car roof rack. Only after several minutes will your error become apparent when you learn that the last time he physically committed aviation was in 1998, even though he's still been regularly turning up at the hill with his gear since.

DON'T SAY: anything that implies a link between being a Pilot and actually flying. In his own mind the Former Pilot is still a Pilot who's just waiting for the right conditions. He loves the banter and the camaraderie with real Pilots, be careful not to put that in jeopardy.

DO SAY: how unsuited the conditions are to free flight and how reckless those in the air right now must be.

DANGER: the "Former Pilot" syndrome can be contagious. Be careful to limit your exposure.


THE IRATE LANDOWNER

Easily recognisable as he strides across the field towards you by the shotgun over one arm and the traumatised ewe under the other, the Irate Landowner, like his Gentleman's Club Congac-swishing friend the Air Traffic Warden, is a non-pilot that you really want to avoid. Bristling with rage, he is ready to hold you responsible for all damage that has ever occurred to his property, or might occur at some time in the future.

DO SAY: how awfully sorry you are, how you fully understand that grass in his field is an expensive and irreplaceable cash crop, and that the only possible reason that his animals could be scared of humans is the pretty wings floating over the distant hill.

DON'T SAY: aircraft making an emergency landing have the right to land anywhere.

WARNING: watch out for the Irate Landowner's evil sidekick, the Leaky Sheepdog who'll attempt to mark anything that lands in his territory.


THE RETRIEVE BUNNY

Every Pilot's dream Non-Pilot, the enthusiastic and warm hearted Retrieve Bunny has stopped to pick you up and shows a genuine interest in your passion. Clearly comfortable in the presence of a Pilot, perhaps because a friend or relative is one, social interaction is easy.

DO SAY: all that's great about free flying.

DON'T SAY: I've got a tandem, here's my phone number. The long term consequences can be severe.


THE FREE FLIGHT INSTRUCTOR

Instantly recognisable by the friendly wave, cheery smile and old flying T-shirt, the Free Flight Instructor has picked the only job in the world that requires him to be firmly on the ground whenever it is flyable while guaranteeing forced unpaid holiday on rainy days.

DO SAY: how the students love being up in the air and ask what essential item of gear you should purchase next.

DON'T SAY: how's the business?



Fecha aspas! Link para postagem original: http://www.paraglidingforum.com/viewtopic.php?p=178681#178681 . E ponto!

sábado, 7 de novembro de 2009

Entre as perdas do ganha-tempo


Se cada louco tem a sua mania, podemos então julgar felizes os que, como poucos, dedicam parte do seu dia a admirar tais insanos e insanidades. E eu, que já há cerca de dois meses estou sem carro, tenho realmente dedicado um tempo considerável para isso!

Ainda que por vezes pegue uma carona, ou use um carro emprestado, a idéia de estar sem carro é muito interessante. O mundo passa mais devagar. A vida também, por conseqüência. Aqui de fora, enxergo as pessoas dentro dos carros sempre com as mesmas caras: ou estão estressadas com o trânsito, ou estão distraídas com música. Ninguém está vivendo ali dentro; poderíamos quase dizer que o carro é realmente um momento de trânsito, no qual transitamos entre dois momentos da vida. Deixamos de viver quando estamos dentro dele. Viramos vegetais, e voltamos a viver quando chegamos ao local de destino. Ou vá dizer que você nunca saiu a pé para comprar pão e finalmente reparou que a vizinha pintou a casa de outra cor - ainda que isso já fizesse três meses?!

Vegetais. E você cansa, e muda! E fora o fato de que todos te olham desconfiados, ir e voltar dos lugares caminhando, pedalando ou de qualquer outra forma (à exceção do teletransporte, este não agregaria muito!), você passa a ver as coisas ao seu redor com outros olhos. Bem dizer, poderíamos dizer que simplesmente passamos a ver as coisas ao nosso redor!

E às vezes dá um pouco de receio deste ritmo frenético em que todo mundo está vivendo... Quanto tempo, por exemplo, será que perdemos dentro do carro? Será que aproveitaríamos ele melhor se não estivéssemos dirigindo de um lado para o outro? Não sei. Acho que nunca vou saber. Mas, daqui de fora, a impressão que tenho é que quem dirige sai perdendo.

Hoje, por exemplo, passei por um local onde haviam muitas mulheres fantasiadas e gritando algo; quando um carro passou, elas gritavam em uníssono e ritmadamente "um real! um real! um real!". Passei de bicicleta, e dei risada. E sedimentei meu ponto: se tivesse de carro, neste caso, teria perdido um real! haha :- ) Abraços, e ponto.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tangará, terra dos bons vinhos e do vôo livre!


Com o sol raiando desde duas semanas antes do feriado, e a última etapa do Sul Brasileiro de parapente se aproximando, o destino do feriado não poderia ter sido mais certo: fomos para Tangará, a terra dos bons vôos e do vinho livre. Ou algo assim...

A cidade, pequena que só, não oferece qualquer diversão para os visitantes aleatórios. Apesar do pomposo escrito no portal de boas vindas, Tangará é uma cidade espremida entre cidades maiores como Videira, Joaçaba e Fraiburgo. Tangará ficou apagada, e resolveu entitular-se a capital do vôo livre. Bom... pelo meu julgamento, ainda que seja de pouca importância para o mundo do vôo livre, definitivamente deu certo!


Foi em Tangará que eu fiz meu primeiro XC, que relatei no blog do ronnie, e foi lá também que no ano passado fiz três pregos homéricos, enquanto meus amigos faziam mais de 100 quilômetros de vôo. De fato, voltei traumatizado para casa em 2008...

Para minha sorte, 2009 foi diferente. Apesar do prego no sábado, no domingo bati meu recorde pessoal voando 79km (não em linha reta, em "zigue-zague" dentro da competição) e pousando em Barracão, no Rio Grande do Sul. Cruzar a divisa de estado foi uma das coisas mais tensas, adrenantes e alucinantes que já fiz dentro do vôo livre. Novamente, Tangará entrou para a minha história com vôos marcantes. Pousei às 17h40, tendo decolado às 13h. Foi um vôo fantástico, no qual voei boa parte com o pessoal do Paraná mesmo; diversão garantida, apesar de ter ficado a 24km de goal (24 e pousado no RS? hmmMMmmm :- ) ).


No outro dia, com a prova de 60km num formato de "bate-volta", fiquei a 11km do goal. Tudo bem também, as quase 4 horas de vôo fizeram a viagem ter valido muito a pena!

E, como se não bastasse, a lua cheia da volta estava inexplicável. Não havia foto que pudesse captar aquela imagem, por isso não tiramos. Ficou apenas na nossa cabeça; e o fim de semana foi-se, fechado com chave de ouro - ou melhor, com lua de ouro. E entre narizes torrados, desidratações e volta ao trabalho, ficamos todos felizes. Ah, se todos os feriados pudessem ser assim... ponto.


Fotos: João Guilherme e Ronnie