Abraços, e ponto.
Que o fim está próximo, todo mundo sabe! Mas já que isso não podemos evitar, que tal combinarmos um pouco de saúde com um bocado de sorte e fazermos cada segundo realmente valer a pena?
sábado, 29 de maio de 2010
Vídeo do SIV
Pessoal, desculpe-me pela "não-filmagem" de algumas figuras definitivamente não menos importantes da viagem, como a Deise, o próprio Kurt e a família do Claudinho!! Acho que eu estava mais para fazer o curso do que para filmar desta vez!
Abraços, e ponto.
Abraços, e ponto.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Vai de Kombi! - Uma odisséia na estrada
Como eu já falei no relato anterior, a viagem para o SIV, em São Paulo, nos preparou inúmeras situações engraçadas e descontraídas. Dentre as melhores piores, com certeza a que mais ficará para a história foi o final da viagem. Eis que o domingo já beirava a meia noite e nosso motorista oficial, Nickelson Mello, se sentia sonolento. De prontidão, já que dormia desde as 18h, me ofereci para assumir a sua posição - oferta aceita de imediato! E em pouco mais de 15 minutos, eu deixava de ser passageiro: virei o MOTORISTA DA KOMBI!
Você já dirigiu uma Kombi? Se não, garanto que está perdendo muito!! E não falo só da diversão que é o ato em si. Tem muito mais!
É melhor que Redbull!
Dirigir uma Kombi faz com que seu sono desapareça. Aliás, seu e de todos os seus passageiros! Magicamente, quando paramos a Kombi e eu sentei na posição de motorista, todos os outros 7 acordaram! Estavam todos trêbados de sono, dormindo como crianças que brincaram o dia todo - o que não deixa de ser verdade - e, de repente, todos estavam "de pé". Sentia muitos pescoços me olhando curiosos e apreensivos lá de trás, como quem tivesse certo receio. É claro que este receio foi respondido com "aquele riso"! :)
A folga do volante
O Nick tinha comentado mas eu não sabia que era tanto. A desgraçada da Kombi tinha uma folga de meia volta no volante. Isso significava que, pra andar reto, ora eu tinha que estar "fazendo curva" pra direita, e ora pra esquerda. Manja?! Volante reto nem pensar, saia da estrada na hora. E era brusco! Tava reto, de repente dê-lhe andar pro lado! E dê-lhe corrigir! Estou com uma dor no trapézio por conta da tensão de dirigir com esta volta no volante...
O freio A falta de freio
Freio? Como assim freio? Quem precisa de freio?! Já na ida constatamos que a pastilha do freio já não existia mais, e não preciso nem dizer que não aconteceu qualquer mágica durante o fim de semana: na volta, a pastilha continuava "ausente". Mas, afinal, pra quê freio?! São 500km, não estávamos dando a volta ao mundo!!
A direçãohidráulica
Não preciso comentar que a direção não era hidráulica, certo?! Isso é meio bobo, mas você já pensou em dirigir um carro longo, pesado, carregado, sem freio e com uma volta no volante, e ele ainda não ter a direção hidráulica? Então pensa... coisa fácil!!
A bonitinha no pedágio
É incrível, na vida de um homem, como as mulheres tendem a aparecer em momentos inoportunos. Em geral, se eu quiser encontrar uma garota linda que eu conheço e que não vejo há anos, por exemplo, basta eu estar há 5 dias sem fazer a barba, estar de óculos e ter ido trabalhar de "agasalho". É batata! Mas o que eu não esperava era me deparar com uma garota bem, mas bem bela, em pleno pedágio. Meu, isso lá é lugar de ter mulher gata?! E eu de Kombi. Ela nem me deu boa noite...
O som sacana
A Kombi tinha um som (pelo menos isso!), e tocava até CD (!!!!!). Mas tinha um problema: as caixas de som eram só atrás. O que ocorre com isso? Simples. Você não ouve direito, mas todos os passageiros - que querem dormir - ficam quase surdos! Nesse ponto, pensando bem, até que foi uma vantagem passar à direção. Ficou mais fácil dormir! :- )
Mas o mais incrível mesmo é que tudo isso sequer chegou perto de estragar a viagem. Tenho certeza que foram poucas as vezes nas quais me diverti tanto viajando com um grupo "enorme" de pessoas. Então, fica aí a dica: se tá afim de se divertir de verdade, VAI DE KOMBI! Abraços, e ponto.
Você já dirigiu uma Kombi? Se não, garanto que está perdendo muito!! E não falo só da diversão que é o ato em si. Tem muito mais!
É melhor que Redbull!
Dirigir uma Kombi faz com que seu sono desapareça. Aliás, seu e de todos os seus passageiros! Magicamente, quando paramos a Kombi e eu sentei na posição de motorista, todos os outros 7 acordaram! Estavam todos trêbados de sono, dormindo como crianças que brincaram o dia todo - o que não deixa de ser verdade - e, de repente, todos estavam "de pé". Sentia muitos pescoços me olhando curiosos e apreensivos lá de trás, como quem tivesse certo receio. É claro que este receio foi respondido com "aquele riso"! :)
A folga do volante
O Nick tinha comentado mas eu não sabia que era tanto. A desgraçada da Kombi tinha uma folga de meia volta no volante. Isso significava que, pra andar reto, ora eu tinha que estar "fazendo curva" pra direita, e ora pra esquerda. Manja?! Volante reto nem pensar, saia da estrada na hora. E era brusco! Tava reto, de repente dê-lhe andar pro lado! E dê-lhe corrigir! Estou com uma dor no trapézio por conta da tensão de dirigir com esta volta no volante...
Freio? Como assim freio? Quem precisa de freio?! Já na ida constatamos que a pastilha do freio já não existia mais, e não preciso nem dizer que não aconteceu qualquer mágica durante o fim de semana: na volta, a pastilha continuava "ausente". Mas, afinal, pra quê freio?! São 500km, não estávamos dando a volta ao mundo!!
A direção
Não preciso comentar que a direção não era hidráulica, certo?! Isso é meio bobo, mas você já pensou em dirigir um carro longo, pesado, carregado, sem freio e com uma volta no volante, e ele ainda não ter a direção hidráulica? Então pensa... coisa fácil!!
A bonitinha no pedágio
É incrível, na vida de um homem, como as mulheres tendem a aparecer em momentos inoportunos. Em geral, se eu quiser encontrar uma garota linda que eu conheço e que não vejo há anos, por exemplo, basta eu estar há 5 dias sem fazer a barba, estar de óculos e ter ido trabalhar de "agasalho". É batata! Mas o que eu não esperava era me deparar com uma garota bem, mas bem bela, em pleno pedágio. Meu, isso lá é lugar de ter mulher gata?! E eu de Kombi. Ela nem me deu boa noite...
O som sacana
A Kombi tinha um som (pelo menos isso!), e tocava até CD (!!!!!). Mas tinha um problema: as caixas de som eram só atrás. O que ocorre com isso? Simples. Você não ouve direito, mas todos os passageiros - que querem dormir - ficam quase surdos! Nesse ponto, pensando bem, até que foi uma vantagem passar à direção. Ficou mais fácil dormir! :- )
Mas o mais incrível mesmo é que tudo isso sequer chegou perto de estragar a viagem. Tenho certeza que foram poucas as vezes nas quais me diverti tanto viajando com um grupo "enorme" de pessoas. Então, fica aí a dica: se tá afim de se divertir de verdade, VAI DE KOMBI! Abraços, e ponto.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
E eu fui pro SIV!
Depois de 10 meses de espera, sadias mudanças de planos e a feliz coincidência da nossa agenda com a agenda do Pedro (isso, o São Pedro), finalmente aconteceu o dito cujo: fui pro tal do SIV, pra entender melhor aquele monte de pano em que confio a minha vida nos fins de semana. E não é que o monte de pano é batuta?!
Pra quem não sabe, o SIV - Simulação de Incidentes em Voo - é um curso feito para aprimorarmos nossas técnicas de pilotagem e conhecer melhor o parapente. Vamos para cima da água (de uma represa, por exemplo) e simulamos situações adversas do voo, e como poderíamos sair delas.
Sexta-feira foi um dia corrido. Com o lançamento previsto do site de um cliente, não tinha muito tempo a perder: precisava agilizar tudo pois às 15h30 nos encontraríamos na casa do Nick, da Nick Fly, para carregar o carro e tocar viagem. Vencido o primeiro desafio (o site foi pro ar!), fui-me em direção à primeira aventura do fim de semana: a viagem. Afinal, fomos de Kombi!
O destino era Mairiporã, uma cidade próxima à capital de São Paulo. E oito animados passageiros (Rodrigo, Deise, Carolzinha, Ivo, Rodrigo, Jackie, Jander e eu), quatro equipamentos e meio, quatro câmeras filmadoras e várias digitais pequenas, elma chips a torto e a direito, muita ansiedade, e aquela velha pitada de falta de noção, marcaram a nossa ida.
Acontece que o nosso motorista por força maior Nick estava acostumado com seu Cherokee, que possui o mostrador do combustível invertido em relação à Kombi. Ele estava completamente despreocupado quando paramos para abastecer logo na saída, "só pra encher esse tantinho falta!". O tantinho fechou totalizou 32 litros, e um frio na barriga para todos nós pela "quase ficada" na estrada (o carro estava na reserva!!).
Mas parece que gostamos da reserva. Seguimos viagem e paramos novamente num posto, na metade do caminho, para colocar álcool. Estávamos com o ponteiro lá no vermelhinho, e o posto veio a calhar. Paramos, e o frentista nos informou que tinha apenas gasolina. Não quisemos, afinal álcool seria mais em conta. Nos foi passada a informação de que a 40km havia um novo posto, e o Nick buscou de seus consultores oficiais (eu e o Rodrigo) a resposta para a velha pergunta: "será que vai dar??". "Claro que dá!", respondemos animados! E fomos pra frente...
O legal foi que o posto realmente estava lá, a quase 40km. O problema é que ele não estava aberto, e tivemos que passar reto. Aos poucos, o silêncio tomou conta do carro. Quem dormia acordou, quem estava acordado ficou ainda mais pilhado. A cada metro que a Kombi andava aumentava a tensão e o silêncio. Pra ser sincero, a única coisa que descia nesta hora era mesmo o ponteiro do combustível, que já chegava no limite. Não havia mais acostamento, e estávamos subindo a serra. Não era exatamente a melhor situação para ficar sem combustível, e todos nós sabíamos disso. E é claro que ninguém quis falar nada!
E, de repente, a visão do paraíso. Como que acompanhada de vozes de um coro de igreja (fazendo OHHHHHH), a placa do posto apareceu e entramos. Chegamos, respiramos, e ficamos satisfeitos com a nossa previsão - afinal, estávamos no posto! E a exatos 2 metros da bomba, "pof pof pof"... a Kombi morreu. Em princípio, pensamos que o Nick estava bricando conosco, mas não estava: o combustível tinha realmente terminado ali, exatamente em frente à bomba! Caímos na gargalhada, e este foi exatamente o clima com que continuamos a viagem: gargalhadas e mais gargalhadas...
Já na Russolândia, hotel/marina em que ficamos hospedados, encontramos com o Kurt. Passava das 2h da manhã, e resolvemos que às 6h nos encontraríamos para começar o briefing. É mole ou quer mais?!
Fomos para o quarto e as surpresas continuavam. Eu, Ivo e Jander - o cinegrafista - ficamos no mesmo quarto, e o chuveiro deste tinha um pequeno problema: o ralo estava entupido de areia. O chuveiro era fantástico, água quente e muita pressão, mas não bastavam dois minutos de água caindo para que o box inundasse. E o pior: depois do box, vinha o banheiro!! Eu, como era de se esperar, inundei o banheiro logo de cara, fazendo uso do oportuno rodo deixado atrás da porta...
E o despertador tocou, e fomos ao curso. Foi muito legal ver o Kurt, que considero uma referência de pilotagem de parapente em termos nacionais, ali na nossa frente falando um pouco sobre o voo e sobre tudo. É interessante ver que o "cara" que escreveu um livro que você já leu realmente existe! rs...
(Apesar da admiração, meu "bom humor" matinal esteve presente até o café. Só pra deixar registrado!)
E fomos ao curso... Sobre o curso, em si, teremos vários vídeos que postarei aqui à medida que aparecerem. Sei dizer que a experiência foi incrível, e valeu mesmo cada centavo pago. Ganhei muita segurança em manobras como o espiral, que até hoje nunca tinha encaixado realmente, e o full stall, uma manobra que desmonta seu parapente lá em cima - e te faz rezar para que ele reabra. :- )
O Nick foi mais para tentar retomar algumas manobras mais avançadas, já que tempos atrás ele era piloto acro, e se contentou com apenas dois voos. A Carolzinha fez quatro voos, mandando inclusive espirais e iniciando o treino para o Wingover. O Ivo foi cabra macho e também mandou dois full stalls de dar gosto! Claudinho foi que foi no espiral, aproveitando o último voo pra encaixar direitinho e treinar a saída sem pêndulo. O Rodrigo também aproveitou para praticar a espiral, e quando falo isso nem preciso falar que o resto das manobras saíram numa boa! E o Jander, nosso cinegrafista oficial, foi até nos barquinhos de resgate para pegar todos os ângulos. Os vídeos, de certo, ficarão fantásticos. Mas estes vocês terão de esperar...
Sobre o curso, acho que vale comentar o quão satisfeito ficamos com a estrutura do Kurt. Incrivelmente bem organizado, passamos o curso sem qualquer stress. Fizemos muitas decolagens em cada dia, mas tudo ágil - não apressado. Uma tenda garantiu nossa sombra enquanto descansávamos, e frutas e água fizeram com que ficássamos tranquilos. Isso tudo somado ao visual da represa, às companhias muito bem "selecionadas", e ao "barranco" perfeito formado na área de decolagem, fizeram do SIV uma das experiências mais divertidas que já tive me termos de voo.
Não tenho qualquer pretensão de abandonar a carenagem e o voo de cross. Mas vou confessar que toda aquela força G desperta uma criança muito da apimentada dentro de nós! he he he he he... Um forte abraço, e ponto!
Pra quem não sabe, o SIV - Simulação de Incidentes em Voo - é um curso feito para aprimorarmos nossas técnicas de pilotagem e conhecer melhor o parapente. Vamos para cima da água (de uma represa, por exemplo) e simulamos situações adversas do voo, e como poderíamos sair delas.
Sexta-feira foi um dia corrido. Com o lançamento previsto do site de um cliente, não tinha muito tempo a perder: precisava agilizar tudo pois às 15h30 nos encontraríamos na casa do Nick, da Nick Fly, para carregar o carro e tocar viagem. Vencido o primeiro desafio (o site foi pro ar!), fui-me em direção à primeira aventura do fim de semana: a viagem. Afinal, fomos de Kombi!
O destino era Mairiporã, uma cidade próxima à capital de São Paulo. E oito animados passageiros (Rodrigo, Deise, Carolzinha, Ivo, Rodrigo, Jackie, Jander e eu), quatro equipamentos e meio, quatro câmeras filmadoras e várias digitais pequenas, elma chips a torto e a direito, muita ansiedade, e aquela velha pitada de falta de noção, marcaram a nossa ida.
Acontece que o nosso motorista por força maior Nick estava acostumado com seu Cherokee, que possui o mostrador do combustível invertido em relação à Kombi. Ele estava completamente despreocupado quando paramos para abastecer logo na saída, "só pra encher esse tantinho falta!". O tantinho fechou totalizou 32 litros, e um frio na barriga para todos nós pela "quase ficada" na estrada (o carro estava na reserva!!).
Mas parece que gostamos da reserva. Seguimos viagem e paramos novamente num posto, na metade do caminho, para colocar álcool. Estávamos com o ponteiro lá no vermelhinho, e o posto veio a calhar. Paramos, e o frentista nos informou que tinha apenas gasolina. Não quisemos, afinal álcool seria mais em conta. Nos foi passada a informação de que a 40km havia um novo posto, e o Nick buscou de seus consultores oficiais (eu e o Rodrigo) a resposta para a velha pergunta: "será que vai dar??". "Claro que dá!", respondemos animados! E fomos pra frente...
O legal foi que o posto realmente estava lá, a quase 40km. O problema é que ele não estava aberto, e tivemos que passar reto. Aos poucos, o silêncio tomou conta do carro. Quem dormia acordou, quem estava acordado ficou ainda mais pilhado. A cada metro que a Kombi andava aumentava a tensão e o silêncio. Pra ser sincero, a única coisa que descia nesta hora era mesmo o ponteiro do combustível, que já chegava no limite. Não havia mais acostamento, e estávamos subindo a serra. Não era exatamente a melhor situação para ficar sem combustível, e todos nós sabíamos disso. E é claro que ninguém quis falar nada!
E, de repente, a visão do paraíso. Como que acompanhada de vozes de um coro de igreja (fazendo OHHHHHH), a placa do posto apareceu e entramos. Chegamos, respiramos, e ficamos satisfeitos com a nossa previsão - afinal, estávamos no posto! E a exatos 2 metros da bomba, "pof pof pof"... a Kombi morreu. Em princípio, pensamos que o Nick estava bricando conosco, mas não estava: o combustível tinha realmente terminado ali, exatamente em frente à bomba! Caímos na gargalhada, e este foi exatamente o clima com que continuamos a viagem: gargalhadas e mais gargalhadas...
Já na Russolândia, hotel/marina em que ficamos hospedados, encontramos com o Kurt. Passava das 2h da manhã, e resolvemos que às 6h nos encontraríamos para começar o briefing. É mole ou quer mais?!
Fomos para o quarto e as surpresas continuavam. Eu, Ivo e Jander - o cinegrafista - ficamos no mesmo quarto, e o chuveiro deste tinha um pequeno problema: o ralo estava entupido de areia. O chuveiro era fantástico, água quente e muita pressão, mas não bastavam dois minutos de água caindo para que o box inundasse. E o pior: depois do box, vinha o banheiro!! Eu, como era de se esperar, inundei o banheiro logo de cara, fazendo uso do oportuno rodo deixado atrás da porta...
E o despertador tocou, e fomos ao curso. Foi muito legal ver o Kurt, que considero uma referência de pilotagem de parapente em termos nacionais, ali na nossa frente falando um pouco sobre o voo e sobre tudo. É interessante ver que o "cara" que escreveu um livro que você já leu realmente existe! rs...
(Apesar da admiração, meu "bom humor" matinal esteve presente até o café. Só pra deixar registrado!)
E fomos ao curso... Sobre o curso, em si, teremos vários vídeos que postarei aqui à medida que aparecerem. Sei dizer que a experiência foi incrível, e valeu mesmo cada centavo pago. Ganhei muita segurança em manobras como o espiral, que até hoje nunca tinha encaixado realmente, e o full stall, uma manobra que desmonta seu parapente lá em cima - e te faz rezar para que ele reabra. :- )
O Nick foi mais para tentar retomar algumas manobras mais avançadas, já que tempos atrás ele era piloto acro, e se contentou com apenas dois voos. A Carolzinha fez quatro voos, mandando inclusive espirais e iniciando o treino para o Wingover. O Ivo foi cabra macho e também mandou dois full stalls de dar gosto! Claudinho foi que foi no espiral, aproveitando o último voo pra encaixar direitinho e treinar a saída sem pêndulo. O Rodrigo também aproveitou para praticar a espiral, e quando falo isso nem preciso falar que o resto das manobras saíram numa boa! E o Jander, nosso cinegrafista oficial, foi até nos barquinhos de resgate para pegar todos os ângulos. Os vídeos, de certo, ficarão fantásticos. Mas estes vocês terão de esperar...
Sobre o curso, acho que vale comentar o quão satisfeito ficamos com a estrutura do Kurt. Incrivelmente bem organizado, passamos o curso sem qualquer stress. Fizemos muitas decolagens em cada dia, mas tudo ágil - não apressado. Uma tenda garantiu nossa sombra enquanto descansávamos, e frutas e água fizeram com que ficássamos tranquilos. Isso tudo somado ao visual da represa, às companhias muito bem "selecionadas", e ao "barranco" perfeito formado na área de decolagem, fizeram do SIV uma das experiências mais divertidas que já tive me termos de voo.
Não tenho qualquer pretensão de abandonar a carenagem e o voo de cross. Mas vou confessar que toda aquela força G desperta uma criança muito da apimentada dentro de nós! he he he he he... Um forte abraço, e ponto!
domingo, 16 de maio de 2010
Ah, Gaspar...
Se eu pudesse fazer uma lista dos três lugares em que mais tenho tesão em voar, Gaspar, em Santa Catarina, estaria nela. E foi com este ânimo que embarcamos na quinta-feira, às 21h, para mais um campeonato: a etapa catarinense do Sul Brasileiro de Parapente!
Passados os momentos de tensão no drive thru 100% ineficiente do Habib's, logo na saída de Curitiba, fizemos uma viagem tranquila. Era pouco mais de 1h quando chegamos e armamos as barracas no pouso, debaixo de um céu estrelado e promissor. A previsão do tempo previa sol para os três dias e, portanto, dormir era essencial.
E foi. No dia seguinte, acordamos "entubados" e com frio. Uma nuvem nos cobria por toda a extensão do vale. Só não cobriu nosso ânimo, que se manteve e fez sair um tremendo sol! E os caminhões do resgate chegaram (vê no vídeo!). Pensa numa frota, hã?!. Tração 6x6. Isso mesmo, 6x6; tipo 4x4, mas 6x6! E uma notícia triste: só tinha um motorista. Ou seja, sobe tudo empilhado num dos caminhões!! Mas bora lá!
O tempo só melhorava e, pouco tempo depois, decolamos para um baita voo. Muitos pilotos coloriram o céu, numa provinha "curta" mas fantástica, contra-vento. Na verdade, em Gaspar ou em qualquer outro lugar, voar sobre as plantações de arroz, pastos, clube de aeromodelismo, construções, fábricas, e sobre qualquer outra coisa, é um prazer inesgotável. A cada vez que o variômetro apita, a energia parece se renovar lá em cima!
Infelizmente, um cirrus tampou o sol e todos caímos. Eu tive a alegria de pousar com dois conterrâneos, a Clarice e o Raffa, e ainda com o Samuel (piloto Sol) e o Angelo (meu concorrente do catarinense hehehe). Mas a prova, ainda que divertidíssima, foi invalidada e só valeu para a premiação da etapa.
No sábado a mesma condição (nuvem e frio) nos acordou, porém uma camada mais grossa cobria o céu e a prova não aconteceu. Tal qual hoje. Com duas provas canceladas, viemos embora mais cedo, logo após a premiação.
Ainda assim, com duas provas canceladas, a festa valeu como sempre. Tal como eu já falei aqui, o voo não é só o voo! As amizades que temos o prazer de ter e manter, de longe e de perto, pelo certo e pelo duvidoso, pela afinidade e pela diversidade, por qualquer coisa, as amizades são impagáveis. Como sempre, fomos extremamente bem recebidos pelos catarinas e pelo CPV, mesmo com nossos "excessos" em alguns momentos (haha). Mas, afinal, a vida é uma festa. Então, festemos! Aliás, festamos! E como festamos! Abraços, e ponto.
Passados os momentos de tensão no drive thru 100% ineficiente do Habib's, logo na saída de Curitiba, fizemos uma viagem tranquila. Era pouco mais de 1h quando chegamos e armamos as barracas no pouso, debaixo de um céu estrelado e promissor. A previsão do tempo previa sol para os três dias e, portanto, dormir era essencial.
E foi. No dia seguinte, acordamos "entubados" e com frio. Uma nuvem nos cobria por toda a extensão do vale. Só não cobriu nosso ânimo, que se manteve e fez sair um tremendo sol! E os caminhões do resgate chegaram (vê no vídeo!). Pensa numa frota, hã?!. Tração 6x6. Isso mesmo, 6x6; tipo 4x4, mas 6x6! E uma notícia triste: só tinha um motorista. Ou seja, sobe tudo empilhado num dos caminhões!! Mas bora lá!
O tempo só melhorava e, pouco tempo depois, decolamos para um baita voo. Muitos pilotos coloriram o céu, numa provinha "curta" mas fantástica, contra-vento. Na verdade, em Gaspar ou em qualquer outro lugar, voar sobre as plantações de arroz, pastos, clube de aeromodelismo, construções, fábricas, e sobre qualquer outra coisa, é um prazer inesgotável. A cada vez que o variômetro apita, a energia parece se renovar lá em cima!
Infelizmente, um cirrus tampou o sol e todos caímos. Eu tive a alegria de pousar com dois conterrâneos, a Clarice e o Raffa, e ainda com o Samuel (piloto Sol) e o Angelo (meu concorrente do catarinense hehehe). Mas a prova, ainda que divertidíssima, foi invalidada e só valeu para a premiação da etapa.
No sábado a mesma condição (nuvem e frio) nos acordou, porém uma camada mais grossa cobria o céu e a prova não aconteceu. Tal qual hoje. Com duas provas canceladas, viemos embora mais cedo, logo após a premiação.
Ainda assim, com duas provas canceladas, a festa valeu como sempre. Tal como eu já falei aqui, o voo não é só o voo! As amizades que temos o prazer de ter e manter, de longe e de perto, pelo certo e pelo duvidoso, pela afinidade e pela diversidade, por qualquer coisa, as amizades são impagáveis. Como sempre, fomos extremamente bem recebidos pelos catarinas e pelo CPV, mesmo com nossos "excessos" em alguns momentos (haha). Mas, afinal, a vida é uma festa. Então, festemos! Aliás, festamos! E como festamos! Abraços, e ponto.
sábado, 8 de maio de 2010
Pelo vinho, e por você.
Para mim, quero pra sempre a beleza do vinho. Entendo que existam outras, mas as desdenho a cada gole, e cada vez mais. E enquanto minhas papilas degustam o gole anterior, o vinho dança delicadamente à minha frente, como quem admira o trabalho realizado e espera o próximo. E o próximo virá, e depois outro, e outro... Deveras, hei de consumi-lo sempre, ou ao menos enquanto eu dure. E não falo isso como desejo. Falo como mandamento.
Pois minha vida até perderia o sentido sem o amor, mas perderia a graça sem o vinho. Seria um desperdício, uma lástima, se eu, subitamente, deixasse de admirar a beleza encorpada de uma taça à demi, com seu perfume sedutor e seu charme inigualável. E - coloque-se em evidência - que eu jamais precise resistir a este charme, tal qual eu jamais hei de resistir ao charme de quem me encanta.
Hoje, minha boca deixou de estar seca, e meu corpo deixou de estar ansioso. Estou calmo, incrivelmente calmo. E com uma sensação gostosa, e perigosa, de satisfação, desejando não que esta dure para sempre, mas que eu possa aproveitá-la sempre que me deparar com ela. Hoje, estou descansado. Estou leve. Estou bem. Pelo vinho, e por você. ponto.
Pois minha vida até perderia o sentido sem o amor, mas perderia a graça sem o vinho. Seria um desperdício, uma lástima, se eu, subitamente, deixasse de admirar a beleza encorpada de uma taça à demi, com seu perfume sedutor e seu charme inigualável. E - coloque-se em evidência - que eu jamais precise resistir a este charme, tal qual eu jamais hei de resistir ao charme de quem me encanta.
Hoje, minha boca deixou de estar seca, e meu corpo deixou de estar ansioso. Estou calmo, incrivelmente calmo. E com uma sensação gostosa, e perigosa, de satisfação, desejando não que esta dure para sempre, mas que eu possa aproveitá-la sempre que me deparar com ela. Hoje, estou descansado. Estou leve. Estou bem. Pelo vinho, e por você. ponto.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Comi palhacitos no café!
E tô feliz! Pra começar bem a segunda-feira...
O canibal vai ao mercado para comprar um cérebro para o almoço e vê o homem do mercado fazendo grande propaganda à qualidade dos cérebros de profissionais de informática que tem em oferta. O canibal então pergunta ao homem do mercado:
- Quanto é que custa o cérebro de programador?
- Trinta reais o quilo.
- Humm! E tem de analista?
- Sim. Oitenta reais o quilo, é da melhor qualidade.
- E de DBA?
- Tem também. Produto raro, cem reais o quilo, e demora mais para fritar.
- E de usuário?
- Também temos. Quatrocentos reais o quilo.
- O quê? Mas usuário é o que mais tem por ai. Como pode ser tão caro??? - pergunta o canibal, perplexo.
- Você por acaso faz idéia da quantidade de usuários que é preciso matar para se conseguir um quilo de cérebro?
(hein.. vá dizer que essa charge não tá totalmente relacionada aos usuários? hahaha)
Abraços, e ponto.
domingo, 2 de maio de 2010
Sonhei, e fui
- Sexta-feira foi dia de Ambiental Bar, com Zamba Groove e Bati Malu agitando a noite. Muito legal a noite, nos divertimos à beça - como sempre - e estamos com alguns planos junto ao bar. Vamos esperar e descobrir...
- De sexta pra sábado, sonhei com ela.
- Tendo acordado às 14h, o sábado de voo virou um sábado cult! Fui ao MON com a Gi, e à noite fomos à apresentação do Julião Boêmio e Nilze Carvalho no teatro da Caixa. Fantástica a apresentação! Nosso grande Luis Rolim, batera da Zamba, dividia o palco com outros excelentes músicos. E a Pati, que "volta e meia" chega "um pouco" atrasada nas coisas, quase ficou pra fora: lá no teatro da Caixa o terceiro sinal significa "trancar a porta"! Ninguém mais entra! Foi questão de 1 minuto! Altas emoções rs..
- E o domingo foi guardado ao voo - e que voo!! 1h30 do mais puro ar, num voo termal que serviu de muito treino e muita diversão. Uma farofada como raras, lá na Cordilheira do Santana... Estou ainda extasiado pelo voo, que pareceu ser a recompensa pela semana de cão que tive.
E, por isso, fico por aqui! Abraços, e ponto.
- De sexta pra sábado, sonhei com ela.
- Tendo acordado às 14h, o sábado de voo virou um sábado cult! Fui ao MON com a Gi, e à noite fomos à apresentação do Julião Boêmio e Nilze Carvalho no teatro da Caixa. Fantástica a apresentação! Nosso grande Luis Rolim, batera da Zamba, dividia o palco com outros excelentes músicos. E a Pati, que "volta e meia" chega "um pouco" atrasada nas coisas, quase ficou pra fora: lá no teatro da Caixa o terceiro sinal significa "trancar a porta"! Ninguém mais entra! Foi questão de 1 minuto! Altas emoções rs..
- E o domingo foi guardado ao voo - e que voo!! 1h30 do mais puro ar, num voo termal que serviu de muito treino e muita diversão. Uma farofada como raras, lá na Cordilheira do Santana... Estou ainda extasiado pelo voo, que pareceu ser a recompensa pela semana de cão que tive.
E, por isso, fico por aqui! Abraços, e ponto.
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