Em épocas de iminência de uma pandemia, nada melhor do que visitar países cuja higiene sanitária não tem nada de caótica: afinal, ela nem existe! E foi com este espírito que, sexta-feira, dia 3, embarcamos - Claudio, Marcelo (dois colegas de corrida) e eu - no vôo da Gol com destino a Foz do Iguaçu. O ar nunca esteve tão... fresco!
O vôo foi rápido e tranqüilo, apesar das desconfianças por qualquer tosse que viesse a surgir nos nossos ouvidos, e uma hora depois desembarcávamos em Foz. O itnerário do fim de semana era simples - mas expressivo: sexta-feira, iríamos jantar na Argentina. Sábado, compras no Paraguai e, à noite, jantar de massas da prova. E, domingo, o nosso "principal objetivo": a 3a. Meia Maratona das Cataratas, uma prova muito legal cujo final é nada menos do que no Parque Nacional de Iguaçu. A expectativa era grande!
A convite do Aimar, que nos recebeu, hospedou e guiou em Foz, fomos para a Argentina comer um bom churrasco. O restaurante, cujo nome me falha à memória, tinha uma comida fantástica - mas escassa. Pedimos no total comida para 7 pessoas (somando os pratos), e em 4 saímos famintos. Como disse o Marcelo, "foi a primeira vez que saí de um restaurante com fome e ao mesmo tempo feliz". A comida era muito, muito boa!
O Duty Free Shop da Argentina é também muito legal. Não comprei nada lá, mas o ambiente é bacana e as coisas pareciam de fato originais. A passada rendeu a alguns de nós algumas roupas novas... Eu, que só tinha ido pra correr, mantive o objetivo e não comprei nada! hehe...
Ainda na Argentina, passamos num Casino. Depois de perder US$10 em menos de 3 minutos (caça níqueis são fantásticos! hehe), demos uma pequena volta por ali e voltamos ao Brasil. Essa, exatamente essa hora, foi a última na qual tenho memória de ter visto meu celular. Pois é... meu querido, alegre, contente e até bonito celular ficou para algum "hermano". Se roubaram ou se perdi, não sei. Mas não sou mais dono dele deste a última sexta-feira!
É claro que o "copo da viagem" continuou metade cheio, e no dia seguinte tocamos direto para o Paraguai. E, lá, foi a caótica alegria de sempre...
Andamos insanamente o dia inteiro naquele país gripado. E alguns fatos, de fato, nos assustaram - pois estávamos sem máscaras. Na loja da Chenson, por exemplo, todas as pessoas usavam máscaras. Motivo? Todas estavam gripadas! Bacana, muito bacana...
Como é impossível sair do Paraguai sem comprar nada, comprei coisas pequenas - como CDs graváveis, um novo barbeador, um relógio de camelô e este tipo de coisa. O Claudio comprou uma bicicleta nova, e o Marcelo comprou muitos, muitos eletrônicos.
Tudo devidamente no carro, voltamos ao Brasil ao final do dia - exaustos. As pernas haviam nos suportado por um dia todo, e ainda deveríamos correr no outro dia!! Estávamos todos preocupados, mas tudo bem... "tudo daria certo"!
No jantar de massas, a ausência de massas marcou nossa hora de permanência no local. Pouco depois, abortamos a missão de ir à festa que seguiria no sábado e fomos dormir.
E, aqui, o passeio do fim de semana tinha acabado. Quando o despertador tocasse novamente, começaria o assunto sério! E quê sério!! ponto ponto ponto.
Nota ridícula do autor: ao chegar em casa, no domingo, encontrei o desgraçado do celular na mala. Sim, na mala. Ele havia escorregado pra dentro da última camiseta - preta - que estava lá, e lá ficou escondido. Tenho certeza de que ele criou pernas e andou pra dentro do tecido, com medo que eu o usasse e gastasse muito! : -)
Nenhum comentário:
Postar um comentário