quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Projeto 7 e 8 - Dança para inclusão social


Ganhei um bottom novo. Ele diz que eu sou apoiador do Projeto 7 e 8, um projeto social muito legal que leva a dança de salão para crianças de mais baixa renda. A idéia, segundo eles, é usar a dança como "ferramenta de inclusão social e geração de renda". E, é claro que todos nós sabemos: dança é arte, dança é música, é cultura, traz alegria, alegria inibe a violência, e no final todo mundo sai ganhando!

E alegre, afinal, foi o clima do espetáculo montado pelos integrantes do projeto para angariar fundos e continuar a ação. Um novo braço teatral do grupo, intitulado "ato 7 cena 8", abriu o teatro com uma peça de teatro. Logo depois, o samba soou pelas caixas do Regina Vogue e a batucada embalou os pés das crianças que, acompanhadas pelos monitores, animaram-se e de certo orgulharam seus pais dançando com toda a malandragem que lhes cabe. A companhia do meu professor de samba, a Cia. Juchocolate, também deu show ao som do Chico. Muito, muito legal...

Quem realmente me conhece sabe que, apesar das minhas tendências anti-sociais, estou sempre (que posso) apoiando projetos como esse. Neste caso, acho mesmo que a música pode melhorar a vida das pessoas, tal qual acho que os apoios voluntários, quaisquer que sejam contanto que feitos de bom grado, podem melhorar sua estadia aqui na Terra. E, afinal... que mal pode haver em melhorá-la, já que você ficará aqui por um bom tempo ainda?! Abraços, e ponto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A dançarina

Talvez, quando meus olhos não mais encontrarem seu sorriso, eu possa voltar a ser normal. Mas enquanto seu corpo insistir em rodear-me, com pés incertos e mãos por cima, não hei de consegui-lo. Viro pobre diante das suas pernas, seu pescoço, seu quadril... do seu cabelo, ora preso, ora solto, ou flutuando ao seu redor e escondendo seu sorriso, que logo volta, re-aparece e paralisa meus sentidos. E fica um perfume... E não consigo; meus pés se trocam, se tocam, se perdem. Não tenho controle; meu corpo é só instinto, meu cérebro silencia. Não há nada ali em cima. Meu corpo não sabe o que fazer. E você ri, sorri, com seu jeito descompromissado, e se delicia com meu jeito, perdido, totalmente perdido, diante de ti... ponto.

domingo, 25 de outubro de 2009

Copos rebeldes - a saga continua

Já há algum tempo percebo uma rebeldia por parte da minha casa. Ao que parece, o simples fato de os meus pais terem viajado fez com que uma espécie de greve nascesse nos objetos "inanimados" (ou que pensamos ser inanimados) que dividem o teto comigo. E eu, é claro, estou mais e mais sofrendo as conseqüência do incidente.

É que houve um tempo em que as coisas simplesmente tendiam para o seu lugar. Tal qual as coisas sempre tendem para baixo (graças à gravidade), as louças - por exemplo - sempre tendiam para o armário. Era fato indiscutível e à prova de falhas: a louça suja de manhã estava limpa à noite!

Eu sei que já comentei sobre isto há poucos dias neste blog, mas a situação se agravou agora. Com a falta de copos, passamos a usar as xícaras. Mas as xícaras, agora, estão no final: há apenas duas limpas. E, ao que parece, mesmo estando distantes uns dos outros (enquanto os copos já estavam na pia, sujos, as xícaras continuavam limpas no armário), elas se comunicaram e juntaram-se numa espécie de movimento político: habitam agora o mesmo local, sujo, e não parece haver o que as convença de mudarem de opinião!

E olhe que eu já tentei de tudo. Mostrei a elas onde abria a torneira, onde estava o sabão, e inclusive joguei um pouco de água na louça para ver se ela reagia. Nada. Tentando outra abordagem, recorri ao YouTube e mostrei a elas o vídeo do ratinho tomando banho. Apesar de eu estar certo de que elas deram uma risadinha ao ver o vídeo, não se manifestaram. Continuam lá. De greve. Dança do copo limpo? Esqueçam, também não funcionou.

O problema é que, ao que parece, as louças escreveram algum manifesto. O lixo, que outrora habitava sacos e latas próprias para ele, agora está vivendo como um desabrigado em cima da pia. Pegou uma caixa de pizza e se cobriu, feito cobertor. E dali não sai, dali ninguém o tira. Ele clama que não há saco suficientemente grande para ele, e portanto ele ficará com a caixa de pizza - que inclusive o aquece do frio curitibano.

Começo já a ficar com medo. A roupa já não se limpa, as louças estão doidas e até o lixo está rebelde. Preciso achar logo quem está encabeçando esta revolta, antes que as roupas limpas comecem a esquecer seu lugar e aparecer espalhadas pelo canto da casa, ou - pior - antes que a comida comece a acabar dos armários! Pois tenho leve desconfiança que elas também não estão se reproduzindo... ponto ponto ponto.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Enquanto isso, na sala da diretoria...

Hoje a diretoria chorou de rir. Não teve jeito, nem teve como disfarçar. O golpe foi baixo. O YouTube não perdoou.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Fui testar o tal ChiRunning

ChiRunningJá há algum tempo, enquanto meu joelho estava ótimo, eu me deparei com um texto sobre o ChiRunning no blog do Rodrigo (Quer correr sem lesões? Experimente o ChiRunning). Achei interessante, apesar de meio doida a técnica - e a idéia em si, pois correr e se machucar são quase sinônimos! -, e fui pesquisar. Alguns vídeos no YouTube depois, somados a outros artigos e um pouco de desconfiança, fui pra rua testar a bagunça toda.

A idéia de correr sem lesões, mesmo que você não esteja lesionado, me pareceu fantástica. Na realidade, tenho pra mim que qualquer atividade física que praticamos irá, de certa forma, machucar o nosso corpo, expondo-o a situações mais difíceis do que ele encararia caso sentássemos no sofá e víssemos TV o dia todo. A consequencia óbvia, porém, é que seu corpo se fortalecerá à medida que se recompõe de cada treino, e no final você será um super homem num corpo de humano! :- )

Voltando ao assunto... Tentei (totalmente desengonçado) correr da forma que o tal ChiRunning propôs, mas a falta de coordenação motora aparente me fez abandonar aquilo e voltar ao meu estado normal. E, de repente, algumas semanas depois, tive um princípio de síndrome na banda iliotibial. Resultado? É claro! Vamos procurar o que houve de errado...

E, daí, após ler muito e ouvir conselhos de treinadores, percebi que "a moda" é mesmo correr com o pé chato, e o corpo tendendo pra frente - ou, com um nome mais pomposo, utilizar a técnica do ChiRunning!

Então fui pra rua novamente, para um treino leve, devagar, e me forçando mais à tal técnica. E não é que, com um pouco de calma, é bacana?!

O fato é que é muito mais natural correr usando a técnica (para quem não a conhece, basta ler o blog do Rodrigo; não vou re-escrever o que ele já fez muito bem!). Mas há um problema: se você está acostumado a correr de outra forma, como era o meu caso, pode ser que uma transição gradual seja mais legal. Afinal, você estará usando, de certa forma, outro grupo de músculos. Ou seja, pode ser que outras lesões apareçam! Maas... isso é a opinião de um atleta amador, e é opinião com base em experiência própria; provavelmente algum fisioterapeuta vai aparecer pra dizer que isso não faz sentido! (Agora arrumei briga com fisioterapeutas, mas não foi por mal! rs...)

Mas é bacana, acho que vale a tentativa. Dei um tempo nas corridas e agora volto, devagar, com treinos de 5 ou 6 km, para medir a febre. E a febre tem estado ótima: no treino de quinta-feira, mantive um ritmo de 4:36min/km; hoje, correndo já mais confortável, consegui 4:28 min/km de média - sem muito esforço. Antes, correndo da outra forma, este era um tempo recorde -  e muito exaustivo!

Falei, falei, e não dei dica nenhuma. Pois é. Não estou aqui pra isso! Se eu der uma dica e alguém se machucar, quem vai pagar o pato? Melhor é procurar uma assessoria de verdade! Mas... caso esteja com preguiça de fazer isso: force o abdomen pra frente, como se alguém o estivesse empurrado, mantendo o resto do corpo na mesma linha do abdomen, tentando pra frente. Isso fará com que seu corpo inteiro se desloque pra frente (tal como a figurinha lá em cima), e o princípio da coisa toda está feito. Só não diga que fui eu quem falei! Abraços, e ponto.

sábado, 17 de outubro de 2009

Você conhece o alfabeto fonético?


Na época em que eu trabalhava na Duty, empresa de logística e rastreamento de caminhões, o pessoal do rastreamento utilizava muito um "negócio" chamado alfabeto fonético. Lá, fiquei sabendo que ele realmente é usado no mundo todo, o mesmo alfabeto. Isso seria comprovado mais tarde, quando o pessoal aqui em casa resolveu colocar TV a cabo e eu assisti alguns episódios do seriado 24 horas! :- )

Hoje, sendo radioamador, acaba sendo sutilmente importante que o alfabeto seja conhecido; existe a versão brasileira também, mas que é meio tosca. Então, o negócio é decorar o "importado". E como? Bom... parece que alguém com muita criatividade criou uma historinha para facilitar (ou dificultar) este aprendizado! E a historinha segue (hehe)... Abraços, e ponto!

ALFA ficou BRAVO ao saber que CHARLIE, comissário de bordo da DELTA Airlines, dono de um ECHO esporte e um FOXTROT, foi de GOLF pro HOTEL, onde conheceu uma linda INDIA chamada JULIET. Ela era de LIMA, largou-o e casou-se com MIKE em NOVEMBER. Ganhou o OSCAR e foi abençoada pelo PAPA em QUEBEC. Outro azarado foi ROMEU que subiu a SIERRA, dançou TANGO de UNIFORM com VICTOR depois de tomar WHISKY, acordando com o X-RAY de um YANKEE chamado ZULU na mão.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Minha (pequena) história no vôo livre

O piloto Ronnie Koerich, da escola Paramagia, mantem um blog sobre voo livre, onde fala de equipamentos, campeonatos, situações do voo e de outras coisas que acontecem no seu dia-a-dia.

De tempos em tempos, alguns pilotos são convidados a contar sua história numa coluna chamada "Piloto Destaque". Aqui, é importante saber que o "destaque" é simplesmente pelo fato de estar sendo colocado em evidência no blog, e não por ter-se destacado realmente - apesar de que muitos dos que já escreveram lá realmente têm destaque no cenário do voo. Não é o meu caso! :- )

De qualquer forma, fiquei muito feliz com o convite e escrevi o texto; ele resume um pouco de como comecei nessa bagunça toda. E, daí, convido a quem possa interessar a visitar o blog dele!

Links:

Blog do Ronnie: http://asaronnie.blogspot.com/
Link para o artigo: http://asaronnie.blogspot.com/2009/10/piloto-destaque-henrique-gusso-netzka.html
Site da Paramagia (escola do Ronnie): http://www.paramagia.com.br/

Por hoje é só. Um abraço molhado da chuva, e ponto.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Agora é a vez do queijo

Há muito tempo, em Curitiba, havia um comercial extremamente criativo do festival de teatro. De fato, chamou tanta a nossa atenção na época que ninguém comentava sobre outra coisa. O mistério (pois só depois fomos descobrir o que realmente significava tudo aquilo) era simplório: “o inesperado acontece”. Simples, mas definitivo. Nunca houve um melhor. E foram exatamente estas duas palavras, somadas ao artigo definido, que me vieram à cabeça durante a tarde de segunda-feira.

Eis que estava eu em meu quarto quando começo a ouvir ruídos na cozinha. Eram ruídos estranhos. Afinei os ouvidos e reparei que meu irmão estava no seu quarto, manuseando o violão e alternando frenéticamente entre sertanejos e samba-rocks as músicas que soavam do seu computador. Estranhei. Havia mesmo uma terceira pessoa em casa. Seria uma fada madrinha? Um serial killer? Ou – o impossível – uma pessoa que teria vindo para dar um jeito na louça?

Pois é! O impossível aconteceu. Foi um milagre da natureza, uma voz divina que até eu, descrente, agradeci a Deus! As nossas preces foram atendidas. Poucos minutos depois daqueles barulhos todos, longíquos e ao mesmo tempo reconfortantes, a louça havia completamente sumido. E o melhor: não fora roubada, fora limpa e colocada no seu devido lugar! Fantástico!!

E na terça-feira acordei já em outro ritmo, com a pia limpa e o café por fazer. Tratei logo de preparar a cafeteira, do tipo italiana, e colocá-la no fogo, de modo que o café ficaria pronto em pouco menos de 5 minutos. E o café se seguiu de forma muito aconchegante.

Não precisou, porém, de mais de um dia para que eu percebesse o quão pouco prático é fazer café para um. Seria quase como fazer uma forma de brownie para matar uma pequena larica de domingo à noite – coisa que já fiz também. Mas, voltando ao café, eis que hoje o trabalho todo já não fez mais sentido. Até porque a fada da louça não havia vindo durante a noite, e a cafeteira continuava suja em cima do fogão.

Peguei então o pão caseiro (feito pela mamma) e, sem o menor prendimento, fui tomar nescafé no escritório. A alternativa me pareceu mais sábia – e deu certo!

Com o sucesso do primeiro dia, já arrumei também o que fazer com o quilo e meio de queijo que eu trouxe! Vai para o escritório! É a vez do queijo! Meu nescafé matinal terá um sabor a mais daqui pra frente! E o melhor: a louça de casa tenderá a diminuir.

Sem roupa para lavar, e sem louça para limpar, as coisas começam a caminhar nos eixos por aqui. Preciso agora descobrir um jeito de o meu lençol ser esticado sozinho – pois, ao que parece, estes que usamos são antiquados: não são programados para isso! Abraços, e ponto.

PS.: Hoje, no carro, atentei-me paraa uma situação ridícula enquanto divagava sobre tudo e nada. Escrevi por vezes, neste blog, e conjugado de formas diversas, o verbo hesitar sem o H, e com X no lugar do S. Concluí que, na realidade, minha cabeça há de ser limitada, e há de ter feito confusão com os idiomas estrangeiros e os falsos cognatos que eles oferecem. Não tem explicação, porém, e por isso não perderei meu tempo. Mas deixo registrada a minha vergonha, e meu pedido de desculpas à lingua portuguesa pelo descaso! :- )

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A odisséia da lavadoura de roupas

Acordei hoje e fui direto à lavanderia. Estava quieta, vazia, misteriosa. Exitei, mas – enfrentando o receio – abri a gaveta de roupas sujas. E o inesperado aconteceu: elas estavam lá, todas elas, me olhando com um olhar de desespero. Minhas roupas sujas, da viagem, não conseguiram se lavar. Era preciso agir!

Olhei para a direita e a máquina de lavar roupas me encarava. Olhei em volta à procura do manual de instruções; não havia. Agindo pelo mais puro instinto, abri a tampa dela e comecei a jogar as roupas dentro. Meias, cuecas, camisetas – exceto as brancas, bermudas, tudo foi para dentro. E a máquina continuava quieta.

No botão de opções, um novo desafio: há pelo menos 5 modos de lavagem diferentes. Econômico, Rápido, Normal, Pesado, Lento, Bagunçado, Misturado e mais não sei o quê. A desgraçada da máquina estava querendo confundir a minha cabeça, tentando despistar-me e livrá-la do trabalho árduo que viria pela frente. Eram 9h.

Enfrentei-a sem medo e selecionei o modo que considerei mais adequado. Fechei a máquina, e ela começou a encher de água. Na hora lembrei-me do sabão! Rapidamente abri a tampa e coloquei o sabão no recipiente adequado. E quando a fechei ela suspirou, como quem percebeu que eu agi corretamente, e voltou a trabalhar.

Lentamente a água foi sendo despejada nas roupas, que continuavam com um olhar desesperado de quem iria se afogar. Ignorei o olhar, por saber que elas precisavam daquilo, precisavam daquela limpeza iminente!

E, de repente, a máquina parou de jogar água e começou a girar o pino central para um lado e para o outro! As roupas gritavam silenciosamente, mas a sujeira parecia mesmo sair. Achei até bem interessante o esquema da máquina, ela gira de um lado para o outro e as roupas vão dançando frenéticamente ali dentro.

Depois de muito tempo, e de eu ter repetido umas 3 vezes o ciclo de lavagem – ainda desconfiado, coloquei o amaciante. E ela enxaguou, e agora está centrifugando. Já já descobrirei o resultado da bagunça – que, espero, tenha sido positivo.

Como se não bastasse a roupa, a louça também não está se limpando sozinha. Mas aqui há um agravante: no lugar da máquina de lavar louças, há um buraco vazio e inóspito. E agora?! ponto ponto ponto.

domingo, 11 de outubro de 2009

Agora acabou de verdade!

Araxá acabou, e com chave de prata. Seria ouro, não tivesse o vento virado no meio do vôo. Apesar do céu fantástico que amanheceu no sábado, fiz apenas 42km - e precisei de 3h30 de vôo para isso! Foi realmente contra-vento, o que de certa forma é bom - ajuda a "afinar a mão".

De qualquer forma, a viagem valeu muito. Apesar de muitas provas canceladas, voamos praticamente todos os dias, e todos os dias com vôos muito melhores do que os que estamos "habituados" por aqui. E ficaram as "historinhas", dentre as quais algumas merecem destaque...

- Leilão ganhou novo apelido: Leilinha Full Stall, em homenagem real ao seu "pancadão" :- )

- "Batata assou!"

- O Boni, num belo dia de sol, ficou só de sunga na rampa para ver se pegava uma corzinha. A imagem foi... marcante...

- Num dia pousei pousei numa cerca; no mourão dela, na verdade. Estou ficando craque em pousar em divisas de pasto. Árvore, cerca...

- Gado branco, se for um tal Nelore, é brabo. Aprendi com o Sildomar!

- Em Minas, comida é em boteco. Esqueça os bons restaurantes. Comida boa, mesmo, comemos no "Bem Bão", em frente ao SESC Araxá.

- O Marquinho Servopa teve que retornar cedo pra casa, e fez falta...

- Uma imagem muito marcante, pra mim, foi no último dia (free fly), quando estava com uns 20km de cross e o primeiro pelotão do XC nos alcançou (estava com o Raffa). Giramos todos juntos na termal, e eu gritei para o Raffa "VAMMOOOOSS!!" e fui-me embora. Quando olhei pra trás, fiquei feliz que todos vieram. De repente, um passou por cima, dois pela esquerda, um por baixo, e todos como se eu tivesse parado. Logo depois, eu já estava muito pra trás, todos tinham ido como se eu estivesse parado no ar. Arrisquei até olhar para o GPS, mas eu continuava indo pra frente! A imagem foi realmente muito legal - apesar de deprimente! rs...

Em resumo, o lugar é fantástico. Apesar das condições muitas vezes arriscadas, como CBs a pooucos km de nós e nós voando, o campeonato brasileiro foi sem dúvida uma experiência formidável para mim - principalmente para me colocar no meu lugar, o de uma pessoa que ainda sabe muito, muito pouco sobre toda essa coisa de voar.

Muito legal! Valeu muito! E agora é só curtir o feriadão em Curitiba, e terça-feira voltar ao rock 'n'roll! Abraços, e ponto!

sábado, 10 de outubro de 2009

E acabou!

O Open de Araxá acabou, e quem levou foi o Samuca, piloto local. Yassen ficou em segundo, Serginho em terceiro, e por aí foi. A Clarisse, paranaense, ficou com o terceiro lugar no brasileiro - motivo de festa para nós. No sorteio, mais festa para o Paraná: o Salsicha levou uma selete Airwave de montanha e o Marquinho Bombeiro levou nada menos do que uma UP Fast Pro, uma selete muito legal que deixou todos na inveja!

E é isso. Hoje, céu azul e vento de frente! GPS a posto, vamos tentar bater os 10k :- )

Abraços, e ponto.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CB no ar, piloto também!

Um campeonato mexe mesmo com nossas reações. Com um CB desaguando a poucos quilômetros atrás da rampa, hoje, decolei para a última prova do campeonato brasileiro. É fato que o céu estava fantástico para frente, mas para trás a realidade era bem diferente...

Sem dar exemplo para qualquer piloto, todos nós decolamos e tocamos em direção à prova, de 71km. Muitos pregaram (e muitos subiram também, é claro). Eu consegui novamente segurar-me num zerinho que virou umzinho, mas quando ele virou doizinho e meio e bem encaixado eu já repensava se gostaria mesmo de estar subindo. Subi até uns 300m abaixo da base, toquei para a prova, bati o start e pousei. Se tivesse subido até a base teria tocado a prova.

Aliás, teria se a prova não tivesse sido interrompida. Novamente. E pra tristeza de todos nós.

A previsão para amanhã, porém, é das melhores. E não tem prova. Hoje me mudei para o quarto do Boni (Fator Paragliding), pois ele também está na cortesia e eles uniram quem estava sozinho nesta condição. Ele está animado. A previsão para amanhã é para passar os 200k. Mas eu, claro, estarei bem com 100! rs.. Abraços araxenses, e ponto!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Entre interrupções, cancelamentos e voos na chuva!

Araxuva está bem, obrigado. Arasol é que está difícil de aparecer; ou mesmo Araxá, da forma como nos vem à cabeça quando falamos este nome. Mas o forró acabou de começar, e a previsão acabou de melhorar...

Ontem foi um dia surpreendente para todos nós. Contrariando os 34mm de chuva previstos para cá, o céu azul se mostrou presente pouco depois das 8h da manhã; às 10h o céu estava completamente aberto, e os "pompons" já nos cumprimentavam cordialmente! Prova definida: 63km, em direção à serra da canastra.

Uma pequena confusão (fecha-abre-adia-volta) durante a janela fez com que alguns dos pilotos ficassem com um pouco de raiva; ainda assim, situação normalizada e decolamos para a prova.

Novamente Araxá não perdoou, e sentou muitos pilotos no pouso oficial. Eu consegui me agarrar num zerinho, que se transformou aos poucos em 0.5, e depois 1, e exagerados 15 minutos depois eu chegava na base da nuvem, girando a 2.5! Já avistava a chuva perto do pilão 2...

Voei 18km e, de repente, todos fugiam das termais; um Rebel fazia orelhas lá no horizonte. Liguei o rádio. "Prova interrompida". Pousei. Mas houve um erro aqui: a organização disse isso, mas na realidade a prova estava com interrupção marcada para dali a alguns minutos. Eu poderia ter feito o pilão 1 ainda, se quisesse. Mas como não valia mais nada, e eu sou da teoria de que "Henrique no ar + CB no ar = possibilidade de cagada", encontrei logo uma descendente e fui para o chão a 5m/s. Só depois fui descobrir que dava tempo de bater o pilão. Mas ok...

E hoje, finalmente, a previsão acertou. Deve ser o primeiro dia que isso acontece por aqui, mas aconteceu com gosto. Chegamos na rampa e o céu estava fechadíssimo. Os pilotos viviam reclamando que "em Valadares nós decolamos na base". Pois bem: hoje pela manhã, quem decolasse estava na base! E decolaram, e brincaram por quase 2 horas...

E eis que a organização definiu a prova, e a janela. O tipo de prova hoje era tempo individual, e não race to goal. O problema é que não dá para interromper uma prova como essa; a interrupção mais justa é o cancelamento. E decolamos, com chuva, atrás do primeiro pilão - há 20km da rampa.

O lift com pouco mais de 30 pilotos foi divertido, mas mais divertido ainda foi eu ter acertado bem em cheio o mourão da cerca que separava os terrenos. Acho que estou pegando mania de acertar divisores de terras; ao menos desta vez não foi uma árvore!!

Voltamos para a cidade e o clima, agora, é o pior possível. O desanimo está geral, contagiou todos nós. Ninguém mais agüenta não voar; estamos rezando, e eu que não creio me incluo na reza, para que amanhã faça bom tempo... Abraços. ponto.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Prova cancelada!

Nada a comentar além do que a previsão já dizia: hoje, chuva, CBs e prova de 54k cancelada. A diversão ficou por conta do Yassen ter-me desafiado na partida de xadrez. "I can't beat you there, let's see if I can beat you here", eu respondi!

Estava uma partida muito equilibrada, apesar de ele ter comido mais peões meus do que eu dele, mas o sol atrapalhou nossa concentração e fomos para a rampa! E não voamos. E o hotel virou melhor opção! Abraços, e ponto.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Prova interrompida, mas 67km foi "prova curta"!

Chico estava certo. Hoje foi mesmo outro dia. Indiferente da velocidade de voo, ao menos hoje fiz uma prova decente e tirei um pouco do meu atraso no voo. Se podia ter sido melhor? É claro, sempre podia ser melhor...

O dia amanheceu feio e não acreditávamos que iria de alguma forma dar voo realmente. Sorte nossa que tal falta de fé não nos tirou o juízo, e arrumamos tudo como se fosse dar uma voaceira!

No ponto de encontro, destaque para um casal de tucanos passeando entre os carros! Seu ninho fica numa árvore bem no meio do estacionamento. Pensa numa cidade muito legal...

Bem... eis que o dia resolveu abrir e, após um papo bem cabeça com a Natalia (acho que é esse o nome dela, da California) e o Cecéu na van de ida, o céu azul começava a nos animar.

Decolamos para a prova de 67km, cuja primeira perna eram 33km de vento de través. Desta vez consegui subir, apesar de não ter tido saco para aguardar a decolagem da maioria dos pilotos (fui talvez o 15o. a decolar, logo depois do Leilão). O problema foi este través...

Como derivei para cima da rampa, perdi uma térmica em relação ao pelotão principal, que com 100m da rampa já estava tirando em direção da prova (pelo meio do vale). Pensa numa visão fantástica: cerca de 60 parapentes indo para o mesmo lado, baixos, longe, e eu a uns 800m deles! hehe...

A visão ficou ruim depois que eles engataram lá na frente e eu, que havia derivado, me arrastava para chegar na mesma térmica. Nesta hora avistei o Leilão, que estava naquele pelotão!

Na chegada do pilão 1, quase caí no chão e encontrei o Batata, que gritou qualquer coisa pra mim que não entendi. Achamos um zerinho que foi abandonado pelo dito cujo; eu me agarrei nele. O Batata pousou. Continuei concentrado e consegui subir o suficiente para buscar a próxima... Logo depois vi o Trike pousando também.

Resumo da ópera: bati meu recorde pessoal, fazendo pouco mais de 50km. Pousei no segundo pilão, por decisão própria, vendo CB desaguando a alguns quilômetros do gol (lado direito) e outro roncando (lado esquerdo). Fiquei a 8k do gol, mas não fiquei triste por forçar a descida. Se quisesse arriscar, poderia ter chegado. Mas já tinha ficado tão para trás que me enfiaria debaixo de um CB para chegar em 40o. no gol? Na, fica pra outro dia...

O Deonir fez o gol, e o Luiz também ficou no pilão 2. Do resto dos paranaenses, ficou (que eu sei) Trike, Batata, Clarice, Leilão, Marquinho, Salsicha e Sildomar. Tumati inaugurou o pouso oficial hoje, e o Marquinho Servopa, muito parceiro, foi acompanhá-lo. A Fabi fez o mesmo. Do Alonso, Raffa e Marcelo Dentista não tive notícias ainda.

E é isso. Novamente, muita alegria em Araxá. Para um campeonato com a previsão ruim, até que as provas têm estado é muito curtas: se houvesse prova de 100km, ainda assim haveriam muitos pilotos no gol!

Fico por aqui. Esperemos por amanhã... Abraços, e ponto.

domingo, 4 de outubro de 2009

Prova de 63,3km e muita gente no gol!

Araxá hoje está em festa - ao menos para alguns dos pilotos. O sol matutino animou todos nós, e o cirrus posterior ficou longe de tirar aquele ânimo. Fomos para a rampa e, chegando lá, uma academia havia levado suas bicicletas para uma sessão de spinning em plena rampa do Horizonte Perdido. E lá fui eu pedalar 15 minutos naquele cenário... Apesar de ser algo que tenha chamado demais a atenção em volta, coisa que evito ao máximo, não podia perder a diversão! rs...

O tempo fechava, abria, e às 12h30 a janela abriu para a prova de 63.3km. Um pequeno primeiro pelotão decolou, subiu, e foi-se embora. Vários grupos no meio decolaram e pregaram em grande maioria, até que a janela estava quase fechando e todos decolaram. E todos, claro, subiram.

Eu, apesar do voo curto, acabei pousando feliz. Dois pilotos da UP, o Curreca, o Boni, o Cleitinho, o Batata e muitos, mas muitos outros pilotos pousaram comigo, alguns antes e outros depois. Ali no oficial mesmo. A gente ficou com preguiça de ir pra prova, não achamos que valia a pena... :- )

Mas quem foi, foi e ficou feliz. Muitos pilotos chegaram no gol, apesar da loteria que foi a decolagem. Falei com o Yassen agora há pouco e ele, que chegou em 2o. na prova, disse que nunca tinha sofrido tanto para "agarrar" a primeira térmica. O Curreca também estava muito chateado no ônibus do resgate... E, claro, quando foi caindo a ficha de que poderíamos estar voando ainda, nós também ficamos meio emputecidos...

Por outro lado, decolei numa hora que achei que podia. Errei. Sempre penso que é melhor errar consciente do que acertar sem saber porque. Mas, claro, amanhã irei tentar acertar sem entender porque mesmo rsrs...

É claro que todos sempre temos uma boa explicação pra pregar. Eu nem insisti em falar. Preguei e ponto. Mas, pra deixar registrado... havia uma bolha na rampa principal, atrás da qual eu decolei (da rampa lateral). Porém, quando deveria girar para a direita para encaixar nela e sustentar-me um pouco, um Boomera pnc estava bem ali e não saía, nem girava, nem nada; tive que mandar uma esquerda e nisso a descendente me pegou de jeito. Daí foi direto pro pouso.

Ok, ninguém quer ouvir história de pregador. Dos paranaenses, o Sildomar foi o melhor, pousando a 6km do goal. Seguindo ele veio Trike, Deonir, Dentista, Clarice e Marquinho Servopa (pelo que sei). O Marquinho Bombeiro mandou bem também, mas não lembro quanto bem exatamente. O resto de nós pregou...

Mas, já que ainda tem uma semana, disse Chico e virou meu mantra: amanhã vai ser outro dia! Abraços, e ponto.

PS: Ronnie, peeensa nuns furazóio! ahaha.. vou cobrar esta caixa de delvale, porque a leila solteira na rampa dá trabalho mesmo! haha... mas ela se comporta, virge, nem se preocupe...

PS2: Mamma, non preoccuparsi! haha.. Anche perché non ho bevuto quello chopp, bevere non mi piace ancora...Ma c'era un amico scozzese che non sapeva che io non bevo, e l'ha domandato per me. Io non potevo dire di no, ed ho bevuto un po'! hehe... Bacio, mamma!

sábado, 3 de outubro de 2009

Hoje, nada de voo!

Eram 7h quando acordamos hoje, para trocar de hotel (e, a partir de hoje, estamos hospedados de graça!), quando abrimos a janela; o visual branco, seguido pelo cinzento (quando coloquei meus óculos) fizeram o mau-humor matutino pegar fogo!

Mas o dia correu bem. Choveu, não deu voo, teve discurso de político, mas, ainda assim, o dia foi muito produtivo. Conversei com dois gringos na maior tranquilidade e, de repente, um deles era um Bulgaro da MacPara e outro era piloto da UP. Depois, no café servido na rampa, sentou-se conosco o Secco, da Advance. Senti-me o maior preá do campeonato, mas foi muito massa ter contato com esse povo e ver a cabeça de cada um. Realmente muito bacana... Não é que eu seja de babar ovo, mas é legal ver a cabeça de pilotos com o nível de pilotagem que eu, mísero serial, um dia espero chegar.

Depois, num liftão, ficamos babando em máquinas como o FR4, FR5 e FR mais-do-que-proto voando lado a lado, fora Mantra R9, protos da UP e outros paracas de deixar-nos babando. Mas a máxima do dia foi quanto um parapente bem, mas bem desajeitado, resolveu decolar e começou a voar junto com os protos. Havia algo de errado naquele parapente, ele não poderia estar normal. O bordo de fuga estava deformado por completo! Segundo a Rosangela, do Sildomar, o parapente parecia ter sido cortado com tesoura, e a tesoura devia ter comido um pouco do tecido! Daí ficou torto...

E aquele parapente nos despertava a curiosidade. Olhávamos e não acreditávamos; até que ele chegou perto e mostrou a marca: ONIKA. Aí todos entendemos, mas foi o assunto da rampa por uns 10 minutos...

Também conheci muitos pilotos, próximos e distantes, que não são top. É claro que foi até mais legal conhecê-los! Demos muita risada com o Batata, ouvimos histórias de Brasília dos alunos do Fleury, e por aí foi. A experiência é fantástica. Mas, como falei no dia anterior, viemos aqui para voar. E como voo, hoje, não deu nada, a expectativa fica para amanhã. Por hoje, ficamos apenas com a lua, cheia, que nasceu de forma espetacular no horizonte, tentando mostrar que o céu realmente está lá atrás das nuvens!

E por hoje fico por aqui. Sem fotos. Quem sabe amanhã... abraços, e ponto.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Araxá? Vai bem, obrigado...

Apesar do clima quente, Araxá parece ter algumas semelhanças com Curitiba. Ontem à noite encontrei a primeira: o chopp, aqui, também é ruim. Bebi um gole, fotografaram-me em flagrante, e pedi meu suco de laranja natural. E brindamos a vinda!

Na recepção do hotel, ontem também, um sujeito não-brasileiro se aproximou, perguntou "parapente? inglês?" e a conversa começou. Conhecemos Mathews, um escocês que estava sendo muito simpático até dizer que fez 200km em Quixadá/CE. Nossa amizade recém-criada deu uma estremecida aqui, mas procurei ignorar e continuar o bate-papo...

Bairrista como os gaúchos, o Matt acabou por se tornar nosso companheiro do grupo. Veio sozinho ao Brasil, ficará 3 semanas em Araxá. O dó...

Mas Minas Gerais é realmente um estado privilegiado. A feiura não chegou às mulheres, a comida ruim passou longe e o frio só vem visitá-los uma vez ao ano, e por poucos dias. Pão-de-queijo aqui é lei: tem até em boteco! Isso sem falar no tempero de tudo... Tudo parece o restaurante Aroma Mineiro, melhorado, e mais barato!

E ontem, enquanto estávamos comendo uma comida fantástica (que, acho mesmo, só fica bom fora de casa: no prato havia feijao, bacon, ovo frito e farofa, tudo batido!), me abordou um "primo do primo", o Diego. Mundo pequeno este. Encontrar alguém da sua cidade a mil quilômetros dela é realmente "diferente". hehe...

Fomos dormir cedo e hoje acordamos para voar. O céu azul novamente, novamente uma visão rara em Curitiba. No salão do café, entre risos e besteiras, avistamos um cirrus vindo em nossa direção. Nos preocupamos um pouco, e com razão...

Chegamos na rampa e o tempo não estava "do jeito" que poderia estar. Um cirrus cobria tudo, mas mesmo assim as formações não exitaram em aparecer, e fizeram fila na cara da rampa. Depois fechou um pouco mais, e decolamos antes que o CB chegasse a nós. Sim, chuva aqui é de CB, não de frente fria!

Dei sorte e consegui dar uma pequena estampadinha; vários outros pilotos pregaram, mas vários tiraram para o cross também. Ainda não sabemos quanto fizeram, mas foi bacana.

Mas bem, e quem disse que o tempo foi motivo para desânimo. A rampa aqui de Araxá parece ter mais estrutura do que a cidade de Ivaí inteira, por exemplo. Dois restaurantes, um play ground enorme, uma rampa para uns 15 parapentes que, ampliada, parece caber uns 50. É simplesmente deprimente lembrar do Palha e da Cordilheira nestas horas!!

Mas aí foi isso. Hoje, mais gente chegando na cidade; o pelotão do Paraná ainda não está completo, mas já aumentou hoje com a chegada de Clarice, Deonir, Batata, Marcelo dentista, Sildomar, Marquinho Bombeiro, Marcia e agregados. A festa, até então, tem sido boa. Vamos esperar que os voos que nos esperam estejam no mesmo nível! Amanhã começa o brasileiro...

Abaixo algumas fotos da viagem e da bagunça toda aqui. Eu não trouxe câmera, o crédito das fotos fica com o Leilão. Abraços, ponto.


Saindo de Curitiba, frio e chuva...

Interior de SP. Frio? Chuva?

Faala sério...

Chopp!

Cafézão da manhã no hotel Virgilius

Pedaço da rampa!

Ronnie, a Leila tá fazendo pose!

Ronnie, a Leila tá sorrindo pra câmera!

"Pregamos"
Nome alternativo: Ronnie, a Leila tá fotografando a bunda do povo!

Ronnie, Leilão tá pegando no espeto! :- )

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pára um pouquinho, descansa um pouquinho, 980 km!

Novecentos e oitenta quilômetros depois, cá estamos. Araxá, Minas Gerais. O local, do qual já ouço há tempos falar (por possuir uma riqueza ímpar no quesito vôo livre nacional), agora vira imagem. E quê imagem!

Aliás, diga-se de passagem, a viagem inteira foi interessante. Viemos em quatro no TR4 do Tumati, onde a Leila e o Marquinho Servopa compuseram o indecente time que resolveu, sob chuva, embarcar rumo à cidade do DDD 34 em plena quinta-feira.

Apesar de já ter ido à São Paulo, creio que nunca havia ido viajado realmente por dentro do estado. Fantástico. Lembrou-me a Alemanha, e me fez pensar em quanto patéticos somos nós, curitibanos, ao afirmarmos que moramos em um lugar de primeiro mundo. Diminuindo o zoom, e jogando "um lugar" como o Paraná, estamos muitos, mas muitos milhões de reais em investimentos atrás de São Paulo. E eu, que sempre falei mal deste estado, passei a julgá-lo fantástico.

Ao passarmos pela cidade também entendi algo sobre o empreendedorismo. São Paulo é mesmo um mar de oportunidades. As dimensões são extremamente maiores do que a nossa social Curitiba, e, por consequência óbvia, há muito mais demanda de serviços nas áreas em que atuo hoje. Ponto para memória futura...

No mais, a viagem foi divertida. Doze horas e meia depois, chegávamos felizes, alegres e contentes, em Araxá. E a cidade já se mostra acolhedora como poucas. Limpa, organizada, e com uma noite aparentemente "feroz". Vamos já já conferir nossas primeiras impressões.

E no mais é isso. Ah, sim, claro. Falando um pouco de vôo. Ao passarmos São Paulo, céu azul, formações lindas por todos os lados e colunas gigantes de urubus nos apontando o caminho. É... começo a pensar que estamos no lugar certo!

As fotos vêm depois, ou amanhã. Tiramos algumas, é claro; mas estou mais preocupado com minha fome! Um abraço, e ponto!