Que o fim está próximo, todo mundo sabe! Mas já que isso não podemos evitar, que tal combinarmos um pouco de saúde com um bocado de sorte e fazermos cada segundo realmente valer a pena?
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Projeto 7 e 8 - Dança para inclusão social
E alegre, afinal, foi o clima do espetáculo montado pelos integrantes do projeto para angariar fundos e continuar a ação. Um novo braço teatral do grupo, intitulado "ato 7 cena 8", abriu o teatro com uma peça de teatro. Logo depois, o samba soou pelas caixas do Regina Vogue e a batucada embalou os pés das crianças que, acompanhadas pelos monitores, animaram-se e de certo orgulharam seus pais dançando com toda a malandragem que lhes cabe. A companhia do meu professor de samba, a Cia. Juchocolate, também deu show ao som do Chico. Muito, muito legal...
Quem realmente me conhece sabe que, apesar das minhas tendências anti-sociais, estou sempre (que posso) apoiando projetos como esse. Neste caso, acho mesmo que a música pode melhorar a vida das pessoas, tal qual acho que os apoios voluntários, quaisquer que sejam contanto que feitos de bom grado, podem melhorar sua estadia aqui na Terra. E, afinal... que mal pode haver em melhorá-la, já que você ficará aqui por um bom tempo ainda?! Abraços, e ponto.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
A dançarina
domingo, 25 de outubro de 2009
Copos rebeldes - a saga continua
É que houve um tempo em que as coisas simplesmente tendiam para o seu lugar. Tal qual as coisas sempre tendem para baixo (graças à gravidade), as louças - por exemplo - sempre tendiam para o armário. Era fato indiscutível e à prova de falhas: a louça suja de manhã estava limpa à noite!
Eu sei que já comentei sobre isto há poucos dias neste blog, mas a situação se agravou agora. Com a falta de copos, passamos a usar as xícaras. Mas as xícaras, agora, estão no final: há apenas duas limpas. E, ao que parece, mesmo estando distantes uns dos outros (enquanto os copos já estavam na pia, sujos, as xícaras continuavam limpas no armário), elas se comunicaram e juntaram-se numa espécie de movimento político: habitam agora o mesmo local, sujo, e não parece haver o que as convença de mudarem de opinião!
E olhe que eu já tentei de tudo. Mostrei a elas onde abria a torneira, onde estava o sabão, e inclusive joguei um pouco de água na louça para ver se ela reagia. Nada. Tentando outra abordagem, recorri ao YouTube e mostrei a elas o vídeo do ratinho tomando banho. Apesar de eu estar certo de que elas deram uma risadinha ao ver o vídeo, não se manifestaram. Continuam lá. De greve. Dança do copo limpo? Esqueçam, também não funcionou.
O problema é que, ao que parece, as louças escreveram algum manifesto. O lixo, que outrora habitava sacos e latas próprias para ele, agora está vivendo como um desabrigado em cima da pia. Pegou uma caixa de pizza e se cobriu, feito cobertor. E dali não sai, dali ninguém o tira. Ele clama que não há saco suficientemente grande para ele, e portanto ele ficará com a caixa de pizza - que inclusive o aquece do frio curitibano.
Começo já a ficar com medo. A roupa já não se limpa, as louças estão doidas e até o lixo está rebelde. Preciso achar logo quem está encabeçando esta revolta, antes que as roupas limpas comecem a esquecer seu lugar e aparecer espalhadas pelo canto da casa, ou - pior - antes que a comida comece a acabar dos armários! Pois tenho leve desconfiança que elas também não estão se reproduzindo... ponto ponto ponto.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Enquanto isso, na sala da diretoria...
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Fui testar o tal ChiRunning
A idéia de correr sem lesões, mesmo que você não esteja lesionado, me pareceu fantástica. Na realidade, tenho pra mim que qualquer atividade física que praticamos irá, de certa forma, machucar o nosso corpo, expondo-o a situações mais difíceis do que ele encararia caso sentássemos no sofá e víssemos TV o dia todo. A consequencia óbvia, porém, é que seu corpo se fortalecerá à medida que se recompõe de cada treino, e no final você será um super homem num corpo de humano! :- )
Voltando ao assunto... Tentei (totalmente desengonçado) correr da forma que o tal ChiRunning propôs, mas a falta de coordenação motora aparente me fez abandonar aquilo e voltar ao meu estado normal. E, de repente, algumas semanas depois, tive um princípio de síndrome na banda iliotibial. Resultado? É claro! Vamos procurar o que houve de errado...
E, daí, após ler muito e ouvir conselhos de treinadores, percebi que "a moda" é mesmo correr com o pé chato, e o corpo tendendo pra frente - ou, com um nome mais pomposo, utilizar a técnica do ChiRunning!
Então fui pra rua novamente, para um treino leve, devagar, e me forçando mais à tal técnica. E não é que, com um pouco de calma, é bacana?!
O fato é que é muito mais natural correr usando a técnica (para quem não a conhece, basta ler o blog do Rodrigo; não vou re-escrever o que ele já fez muito bem!). Mas há um problema: se você está acostumado a correr de outra forma, como era o meu caso, pode ser que uma transição gradual seja mais legal. Afinal, você estará usando, de certa forma, outro grupo de músculos. Ou seja, pode ser que outras lesões apareçam! Maas... isso é a opinião de um atleta amador, e é opinião com base em experiência própria; provavelmente algum fisioterapeuta vai aparecer pra dizer que isso não faz sentido! (Agora arrumei briga com fisioterapeutas, mas não foi por mal! rs...)
Mas é bacana, acho que vale a tentativa. Dei um tempo nas corridas e agora volto, devagar, com treinos de 5 ou 6 km, para medir a febre. E a febre tem estado ótima: no treino de quinta-feira, mantive um ritmo de 4:36min/km; hoje, correndo já mais confortável, consegui 4:28 min/km de média - sem muito esforço. Antes, correndo da outra forma, este era um tempo recorde - e muito exaustivo!
Falei, falei, e não dei dica nenhuma. Pois é. Não estou aqui pra isso! Se eu der uma dica e alguém se machucar, quem vai pagar o pato? Melhor é procurar uma assessoria de verdade! Mas... caso esteja com preguiça de fazer isso: force o abdomen pra frente, como se alguém o estivesse empurrado, mantendo o resto do corpo na mesma linha do abdomen, tentando pra frente. Isso fará com que seu corpo inteiro se desloque pra frente (tal como a figurinha lá em cima), e o princípio da coisa toda está feito. Só não diga que fui eu quem falei! Abraços, e ponto.
sábado, 17 de outubro de 2009
Você conhece o alfabeto fonético?
Hoje, sendo radioamador, acaba sendo sutilmente importante que o alfabeto seja conhecido; existe a versão brasileira também, mas que é meio tosca. Então, o negócio é decorar o "importado". E como? Bom... parece que alguém com muita criatividade criou uma historinha para facilitar (ou dificultar) este aprendizado! E a historinha segue (hehe)... Abraços, e ponto!
ALFA ficou BRAVO ao saber que CHARLIE, comissário de bordo da DELTA Airlines, dono de um ECHO esporte e um FOXTROT, foi de GOLF pro HOTEL, onde conheceu uma linda INDIA chamada JULIET. Ela era de LIMA, largou-o e casou-se com MIKE em NOVEMBER. Ganhou o OSCAR e foi abençoada pelo PAPA em QUEBEC. Outro azarado foi ROMEU que subiu a SIERRA, dançou TANGO de UNIFORM com VICTOR depois de tomar WHISKY, acordando com o X-RAY de um YANKEE chamado ZULU na mão.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Minha (pequena) história no vôo livre
De tempos em tempos, alguns pilotos são convidados a contar sua história numa coluna chamada "Piloto Destaque". Aqui, é importante saber que o "destaque" é simplesmente pelo fato de estar sendo colocado em evidência no blog, e não por ter-se destacado realmente - apesar de que muitos dos que já escreveram lá realmente têm destaque no cenário do voo. Não é o meu caso! :- )
De qualquer forma, fiquei muito feliz com o convite e escrevi o texto; ele resume um pouco de como comecei nessa bagunça toda. E, daí, convido a quem possa interessar a visitar o blog dele!
Links:
Blog do Ronnie: http://asaronnie.blogspot.com/
Link para o artigo: http://asaronnie.blogspot.com/2009/10/piloto-destaque-henrique-gusso-netzka.html
Site da Paramagia (escola do Ronnie): http://www.paramagia.com.br/
Por hoje é só. Um abraço molhado da chuva, e ponto.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Agora é a vez do queijo
Há muito tempo, em Curitiba, havia um comercial extremamente criativo do festival de teatro. De fato, chamou tanta a nossa atenção na época que ninguém comentava sobre outra coisa. O mistério (pois só depois fomos descobrir o que realmente significava tudo aquilo) era simplório: “o inesperado acontece”. Simples, mas definitivo. Nunca houve um melhor. E foram exatamente estas duas palavras, somadas ao artigo definido, que me vieram à cabeça durante a tarde de segunda-feira.
Eis que estava eu em meu quarto quando começo a ouvir ruídos na cozinha. Eram ruídos estranhos. Afinei os ouvidos e reparei que meu irmão estava no seu quarto, manuseando o violão e alternando frenéticamente entre sertanejos e samba-rocks as músicas que soavam do seu computador. Estranhei. Havia mesmo uma terceira pessoa em casa. Seria uma fada madrinha? Um serial killer? Ou – o impossível – uma pessoa que teria vindo para dar um jeito na louça?
Pois é! O impossível aconteceu. Foi um milagre da natureza, uma voz divina que até eu, descrente, agradeci a Deus! As nossas preces foram atendidas. Poucos minutos depois daqueles barulhos todos, longíquos e ao mesmo tempo reconfortantes, a louça havia completamente sumido. E o melhor: não fora roubada, fora limpa e colocada no seu devido lugar! Fantástico!!
E na terça-feira acordei já em outro ritmo, com a pia limpa e o café por fazer. Tratei logo de preparar a cafeteira, do tipo italiana, e colocá-la no fogo, de modo que o café ficaria pronto em pouco menos de 5 minutos. E o café se seguiu de forma muito aconchegante.
Não precisou, porém, de mais de um dia para que eu percebesse o quão pouco prático é fazer café para um. Seria quase como fazer uma forma de brownie para matar uma pequena larica de domingo à noite – coisa que já fiz também. Mas, voltando ao café, eis que hoje o trabalho todo já não fez mais sentido. Até porque a fada da louça não havia vindo durante a noite, e a cafeteira continuava suja em cima do fogão.
Peguei então o pão caseiro (feito pela mamma) e, sem o menor prendimento, fui tomar nescafé no escritório. A alternativa me pareceu mais sábia – e deu certo!
Com o sucesso do primeiro dia, já arrumei também o que fazer com o quilo e meio de queijo que eu trouxe! Vai para o escritório! É a vez do queijo! Meu nescafé matinal terá um sabor a mais daqui pra frente! E o melhor: a louça de casa tenderá a diminuir.
Sem roupa para lavar, e sem louça para limpar, as coisas começam a caminhar nos eixos por aqui. Preciso agora descobrir um jeito de o meu lençol ser esticado sozinho – pois, ao que parece, estes que usamos são antiquados: não são programados para isso! Abraços, e ponto.
PS.: Hoje, no carro, atentei-me paraa uma situação ridícula enquanto divagava sobre tudo e nada. Escrevi por vezes, neste blog, e conjugado de formas diversas, o verbo hesitar sem o H, e com X no lugar do S. Concluí que, na realidade, minha cabeça há de ser limitada, e há de ter feito confusão com os idiomas estrangeiros e os falsos cognatos que eles oferecem. Não tem explicação, porém, e por isso não perderei meu tempo. Mas deixo registrada a minha vergonha, e meu pedido de desculpas à lingua portuguesa pelo descaso! :- )
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
A odisséia da lavadoura de roupas
Acordei hoje e fui direto à lavanderia. Estava quieta, vazia, misteriosa. Exitei, mas – enfrentando o receio – abri a gaveta de roupas sujas. E o inesperado aconteceu: elas estavam lá, todas elas, me olhando com um olhar de desespero. Minhas roupas sujas, da viagem, não conseguiram se lavar. Era preciso agir!
Olhei para a direita e a máquina de lavar roupas me encarava. Olhei em volta à procura do manual de instruções; não havia. Agindo pelo mais puro instinto, abri a tampa dela e comecei a jogar as roupas dentro. Meias, cuecas, camisetas – exceto as brancas, bermudas, tudo foi para dentro. E a máquina continuava quieta.
No botão de opções, um novo desafio: há pelo menos 5 modos de lavagem diferentes. Econômico, Rápido, Normal, Pesado, Lento, Bagunçado, Misturado e mais não sei o quê. A desgraçada da máquina estava querendo confundir a minha cabeça, tentando despistar-me e livrá-la do trabalho árduo que viria pela frente. Eram 9h.
Enfrentei-a sem medo e selecionei o modo que considerei mais adequado. Fechei a máquina, e ela começou a encher de água. Na hora lembrei-me do sabão! Rapidamente abri a tampa e coloquei o sabão no recipiente adequado. E quando a fechei ela suspirou, como quem percebeu que eu agi corretamente, e voltou a trabalhar.
Lentamente a água foi sendo despejada nas roupas, que continuavam com um olhar desesperado de quem iria se afogar. Ignorei o olhar, por saber que elas precisavam daquilo, precisavam daquela limpeza iminente!
E, de repente, a máquina parou de jogar água e começou a girar o pino central para um lado e para o outro! As roupas gritavam silenciosamente, mas a sujeira parecia mesmo sair. Achei até bem interessante o esquema da máquina, ela gira de um lado para o outro e as roupas vão dançando frenéticamente ali dentro.
Depois de muito tempo, e de eu ter repetido umas 3 vezes o ciclo de lavagem – ainda desconfiado, coloquei o amaciante. E ela enxaguou, e agora está centrifugando. Já já descobrirei o resultado da bagunça – que, espero, tenha sido positivo.
Como se não bastasse a roupa, a louça também não está se limpando sozinha. Mas aqui há um agravante: no lugar da máquina de lavar louças, há um buraco vazio e inóspito. E agora?! ponto ponto ponto.
domingo, 11 de outubro de 2009
Agora acabou de verdade!
sábado, 10 de outubro de 2009
E acabou!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
CB no ar, piloto também!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Entre interrupções, cancelamentos e voos na chuva!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Prova cancelada!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Prova interrompida, mas 67km foi "prova curta"!
domingo, 4 de outubro de 2009
Prova de 63,3km e muita gente no gol!
sábado, 3 de outubro de 2009
Hoje, nada de voo!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Araxá? Vai bem, obrigado...
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Pára um pouquinho, descansa um pouquinho, 980 km!
Aliás, diga-se de passagem, a viagem inteira foi interessante. Viemos em quatro no TR4 do Tumati, onde a Leila e o Marquinho Servopa compuseram o indecente time que resolveu, sob chuva, embarcar rumo à cidade do DDD 34 em plena quinta-feira.
Apesar de já ter ido à São Paulo, creio que nunca havia ido viajado realmente por dentro do estado. Fantástico. Lembrou-me a Alemanha, e me fez pensar em quanto patéticos somos nós, curitibanos, ao afirmarmos que moramos em um lugar de primeiro mundo. Diminuindo o zoom, e jogando "um lugar" como o Paraná, estamos muitos, mas muitos milhões de reais em investimentos atrás de São Paulo. E eu, que sempre falei mal deste estado, passei a julgá-lo fantástico.
Ao passarmos pela cidade também entendi algo sobre o empreendedorismo. São Paulo é mesmo um mar de oportunidades. As dimensões são extremamente maiores do que a nossa social Curitiba, e, por consequência óbvia, há muito mais demanda de serviços nas áreas em que atuo hoje. Ponto para memória futura...
No mais, a viagem foi divertida. Doze horas e meia depois, chegávamos felizes, alegres e contentes, em Araxá. E a cidade já se mostra acolhedora como poucas. Limpa, organizada, e com uma noite aparentemente "feroz". Vamos já já conferir nossas primeiras impressões.
E no mais é isso. Ah, sim, claro. Falando um pouco de vôo. Ao passarmos São Paulo, céu azul, formações lindas por todos os lados e colunas gigantes de urubus nos apontando o caminho. É... começo a pensar que estamos no lugar certo!
As fotos vêm depois, ou amanhã. Tiramos algumas, é claro; mas estou mais preocupado com minha fome! Um abraço, e ponto!